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A provocação de Biden a Putin que pode fazer dos EUA o para-raios de ataques cibernéticos da Rússia

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, dá de ombros para pergunta

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

Um temporal com direito a chuvas e trovoadas está se armando e deve atingir em cheio os EUA. O país corre o risco de se tornar um para-raios de ataques cibernéticos depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, disse que está pronto para enfrentar a Rússia no mundo virtual. 

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Falando a empresários nesta segunda-feira (21), o chefe da Casa Branca alertou sobre potenciais ataques cibernéticos da Rússia contra os EUA, dizendo que Moscou tem capacidade de aumentar as ofensivas nesse campo de batalha.

Biden disse que são necessários investimentos em segurança cibernética para proteger empresas, além de garantir o funcionamento da estrutura crítica a exemplo de hospitais e o setor de energia do país. 

Colonial Pipeline, um caso que não dá para esquecer

Não é a toa que o presidente norte-americano citou o setor de energia. Em maio do ano passado, a Colonial Pipeline — a principal empresa de infraestrutura de petróleo dos EUA — foi forçada a encerrar temporariamente as operações devido a um ataque de ransomware. 

Na ocasião, a empresa pagou um resgate de US$ 4,4 milhões em bitcoin (BTC) aos agentes da ameaça, antes que as autoridades federais recuperassem US$ 2,3 milhões.

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No mês passado, um funcionário do alto escalão do governo de Biden disse que os serviços de segurança da Rússia prenderam um hacker responsável pelo ataque.

Putin contra a parede?

O presidente norte-americano falou ainda aos empresários que o presidente russo, Vladimir Putin, está contra a parede

Segundo Biden, Putin nunca esperou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estivesse tão unida e forte. Ele ainda destacou o apoio de Japão e Austrália contra o que chamou de agressão russa. 

Embora esteja agindo em parceria com aliados do Ocidente, o governo dos EUA tem pressionado a China a tomar uma posição no conflito. Hoje, a Casa Branca pediu que Pequim condenasse a invasão russa à Ucrânia.

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Mas a tradicional aliada de Moscou se limitou, até o momento, a defender a diplomacia para colocar fim à guerra.

EUA e Rússia: uma relação por um fio

Mais cedo, o governo russo informou ter convocado o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, John Sullivan, para um protesto formal depois de Biden ter chamado Putin de “criminoso de guerra”.

A declaração polêmica, feita na semana passada, colocou as relações entre Moscou e Washington à beira da ruptura, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia traduzido pela NBC News.

Essa foi a primeira vez que o presidente norte-americano se referiu publicamente ao líder russo nesses termos.

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