Quem mora de aluguel certamente está assustado com a disparada do IGP-M, índice de referência para o reajuste dos contratos.
Mas, segundo um novo indicador criado pela Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) para calcular a variação nacional dos preços, a alta das prestações foi bem menor.
Os aluguéis residenciais ficaram 1,23% mais caros nos 12 meses terminados em janeiro, de acordo com o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar). Trata-se de um aumento bem menor que o do IGP-M, que subiu 16,91% no período, e também da alta de 10,38% do IPCA.
Em 2021, o Ivar fechou com queda de 0,61%, depois de ter subido 4,08% em 2020.
No acumulado em 12 meses até janeiro, os aluguéis ficaram mais caros nas quatro capitais pesquisadas pelo novo índice da FGV.
A taxa subiu 0,40% em São Paulo. No Rio de Janeiro, teve alta de 1,85%. Em Porto Alegre, saltou 0,84%. Em Belo Horizonte, avançou 3,69%.
Altas em janeiro
Em janeiro, a taxa acelerou em relação a dezembro e avançou 1,86% em janeiro, também com salto nas capitais apuradas.
Em São Paulo, o aluguel residencial subiu de 0,48% em dezembro para um salto de 2,45% em janeiro.
Enquanto isso, no Rio, o índice passou de alta de 1,03% em dezembro para expansão de 1,30% em janeiro; em Belo Horizonte, passou de 1,17% para 2,08%; e, em Porto Alegre, de 0,43% para 1,06%.
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O Ivar
A FGV decidiu lançar o Ivar no mês passado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil.
O novo índice conta com informações dos contratos assinados entre locadores e locatários com a intermediação de empresas administradoras de imóveis.
Antes, a instituição reunia suas informações através de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores reais negociados, como faz agora.
*Com informações do Estadão Conteúdo