Ethereum pós The Merge: criptomoeda cai 8% e recebe críticas do mercado sobre centralização em 3 entidades; entenda
A migração do sistema PoW para PoS abriu um debate sobre uma maior centralização da rede — o que vai na contramão do princípio básico de qualquer criptomoeda
O The Merge foi estabelecido com sucesso e comemorado nas redes sociais pelos entusiastas de criptomoedas. Entretanto, o otimismo não durou muito. Em menos de 24 horas as pressões sobre o ethereum (ETH) já começaram a aparecer.
Isso porque a migração do sistema de proof-of-work (PoW, a prova de trabalho) para proof-of-stake (PoS, a prova de participação) abriu um debate sobre uma maior centralização da rede — o que vai na contramão do princípio básico de qualquer criptomoeda.
E isso se refletiu na penalização dos preços dos tokens. Por volta das 9h30, o ethereum recuava 8,06%, cotado a US$ 1.463,30. Nos últimos sete dias, o recuo chega a 15,51%.
Centralização do ethereum pós The Merge
O método de validação da rede proof-of-stake determina que a validação dos blocos se dê por detentores de tokens (criptomoedas). Em outras palavras, o usuário coloca suas moedas na rede (blockchain) por meio do staking e passa a checar e permitir — ou não — transações.
Evidentemente o processo acaba sendo mais complexo do que isso.
Para evitar abusos desses validadores, a rede tem um mecanismo chamado de slash, que consiste na perda parcial ou total das criptomoedas em staking daquele validador — dependendo, é claro, do tipo de infração cometida.
Após o The Merge, três entidades concentram mais de 50% do ethereum em staking da rede: Lido Finance (30,24%), Coinbase (14,44%) e Kraken (8,30%).
Problemas com a centralização X descentralização
A Lido Finance é a maior plataforma de staking — uma espécie de “renda fixa” no mercado de criptomoedas — da rede ethereum. Por ser descentralizada e ter uma conexão direta com a blockchain do éter, não é o maior ponto de preocupação do mercado.
O problema está na Coinbase e Kraken: as duas corretoras de criptomoedas são entidades centralizadas e sujeitas às normas regulatórias dos países em que operam.
Ainda que pouco mais de 22% dos tokens seja relativamente pouco para uma manipulação de mercado, qualquer tipo de centralização é vista com maus olhos.
Isso porque as criptomoedas nasceram dentro do ideal libertário e as decisões tomadas pela comunidade — não por uma entidade ou grupo oligárquico de pessoas — são a base dessa ideologia.
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