O bitcoin (BTC) até que tentou, mas a pressão vinda de todos os lados foi mais forte e a maior criptomoeda do mundo volta a assustar os investidores ao cair para o patamar dos US$ 18 mil.
O BTC já havia perdido o suporte de US$ 20 mil durante a madrugada e, ao longo do dia, seguiu acompanhando o sinal vermelho nos mercados de ações. Em Wall Street, o S&P 500 teve o pior semestre em mais de 50 anos.
Motivos não faltam para essa sangria entre os ativos de risco: inflação, aumento agressivo de juros nos EUA, guerra na Ucrânia e medidas de isolamento na China para conter o avanço da covid-19 — tudo isso vem prejudicando ações e ativos digitais.
Por volta de 20h30, o biticoin caía 5,85%, cotado a US$ 18.944,54. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
| Nome | Preço | 24h % | 7d % |
|---|---|---|---|
| Bitcoin (BTC) | US$ 18.944,54 | -5,85% | -9.92% |
| Ethereum (ETH) | US$ 1.026,17 | -6,99% | -10.16% |
| Tether (USDT) | US$ 0,9988 | -0,02% | -0.04% |
| USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,01% | 0.00% |
| BNB (BNB) | US$ 213,77 | -2,62% | -6.58% |
Bitcoin ainda sente outras pressões
Como de costume, os movimentos do mercado são ainda mais acentuados entre as criptomoedas como o bitcoin do que entre os ativos tradicionais.
A falta de liquidez gerou um aumento da volatilidade para o bitcoin e o mercado cripto em geral, após a crise da plataforma Celsius e do calote fundo Three Arrow Capital.
Além dos problemas que esses eventos geram para a rede, ainda existe o fato de que eles minaram ainda mais a confiança no mercado de criptomoedas — que já estava abalada após o colapso da Terra (LUNA).
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