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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
Ricardo Gozzi
DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem mais de 1% com medo da recessão global enquanto Ibovespa aguarda inflação

Recessão deve ser tema do encontro de hoje dos representantes do FMI com os dirigentes do Banco Mundial

Renan Sousa
Renan Sousa, Ricardo Gozzi
11 de outubro de 2022
7:38 - atualizado às 7:49
Imagem mostrando uma cédula de dólar no primeiro plano e um gráfico indicando queda ao fundo; indica a correlação entre o câmbio e a bolsa
Confira o que movimenta a bolsa, o dólar e o Ibovespa hoje. Imagem: Shutterstock

Já faz um tempo que o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, chama a atenção para um furacão que se aproxima dos Estados Unidos. Embora a temporada de furacões no Oceano Atlântico esteja apresentando menor atividade que de costume, não se trata de uma tempestade convencional, com chuva e ventos fortes. O executivo recorre a uma figura de linguagem para dar o tom do clima das bolsas nos últimos tempos.

De qualquer modo, o furacão econômico previsto por Dimon tem grande potencial destrutivo e agora tem data para acontecer. Na avaliação do CEO do JP Morgan, a economia norte-americana provavelmente entrará em recessão em algum momento dos próximos seis a nove meses.

Mas Dimon não ficou apenas nisso. A depender de como a equipe de meteorologia monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reagir ao fenômeno, disse ele, é possível que o índice S&P-500 caia mais 20% em relação a seu nível atual.

O comentário vem à tona a poucos dias da divulgação do resultado trimestral do JP Morgan, previsto para a sexta-feira (14). Mais do que isso: ocorre em um momento negativo para os ativos de risco.

O mercado norte-americano de ações já se encontra no chamado território de bear market. Por aqui, o Ibovespa soma a cautela do cenário doméstico, com o IPCA de setembro e a corrida eleitoral do segundo turno chegando à metade. No pregão da véspera, a bolsa local recuou 0,37%, aos 115.940 pontos. O dólar à vista caiu 0,42%, a R$ 5,1906.

Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa no pregão de hoje:

Bolsas e Bancos Centrais

Chama a atenção a segunda intervenção em poucos dias do Banco da Inglaterra no mercado da dívida. A autoridade monetária inglesa voltou a expandir os limites para a compra de títulos de longo prazo e advertiu que a estabilidade financeira do Reino Unido está diante de risco real.

Na véspera, o Nasdaq visitou os níveis mais baixos em dois anos durante a sessão regular.

Nesta terça-feira (11), os índices já fechados da Ásia e Pacífico, os futuros de Wall Street e a abertura das bolsas da Europa permanecem no tom avermelhado dos últimos pregões.

Os participantes do mercado repercutem as preocupações com a economia global. O risco de recessão começa a ganhar contornos mais bem definidos e os investidores se preparam para o impacto.

Banco Mundial e FMI

A temática da recessão e problemas nas cadeias de suprimentos globais deve ser o tema do encontro de hoje dos representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) com os dirigentes do Banco Mundial. 

O FMI também divulga hoje relatórios de perspectiva global e estabilidade financeira. 

Ibovespa contra o dragão da inflação

Por aqui, os investidores estão de olho nos números do IPCA em setembro em busca de uma oportunidade para descolar o Ibovespa das bolsas de valores estrangeiras.

A expectativa é de que o índice registre deflação mensal pela terceira leitura seguida. Em 12 meses, porém, a inflação acumulada deve seguir acima de 7%.

Na mediana das expectativas de especialistas ouvidos pelo Broadcast, o IPCA deve recuar 0,32% na comparação mensal e somar, na base anual, alta de 7,13%. 

No cenário eleitoral, a nova rodada do Ipec mostra um cenário de estabilidade. De acordo com a pesquisa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida ao Palácio do Planalto com 55% das intenções de voto no segundo turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 45%.

Bolsa hoje: agenda do dia

  • IBGE: IPCA de setembro (9h)
  • Estados Unidos: Relatório de Perspectiva Global do FMI é publicado(10h)
  • CNI: Informe Conjuntural do 3º trimestre, com previsões da entidade para indicadores econômicos (10h)
  • Ministério da Economia: Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem compromissos em Washington, onde vai participar do encontro do FMI-Banco Mundial (sem hora específica) 
  • Reino Unido:  Ministro de Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, fala na Câmara dos Comuns (10h30)
  • Estados Unidos: Presidente do Banco Mundial, David Malpass, participa de painel na reunião anual do FMI e Banco Mundial (12h)

Balanços do dia

Confira o calendário completo de balanços aqui

Antes da abertura:

  •  Procter & Gamble (EUA)

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