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Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimestre, acima do esperado pelo mercado

Fachada do edifício sede do Banco do Brasil em Brasília.

Fachada do edifício sede do Banco do Brasil em Brasília

Com queda nas provisões e melhora nas margens, o Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

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O resultado representa uma alta de 47,6% em relação ao mesmo período de 2020 e superou as projeções do mercado, que estimava um lucro de R$ 4,627 bilhões para o BB.

Com a alta no lucro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil subiu de 12% para 14,3%, também na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Mas apesar do avanço, o retorno do banco segue bem inferior ao dos concorrentes privados.

Junto com o balanço, o BB também revisou as projeções para o ano, e agora estima que vai alcançar um lucro entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões. A projeção anterior variava de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021.

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Crédito do Banco do Brasil avança

A carteira de crédito do Banco do Brasil atingiu R$ 814,2 bilhões, um forte crescimento de 6,2% no trimestre. Na comparação com setembro do ano passado, a alta foi de 11,4%.

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No relatório que acompanha o balanço, o BB destaca o desempenho das operações com as pessoas físicas, as micro, pequenas e médias empresas (MPME) e com o agronegócio.

Com o resultado, o banco revisou para cima a estimativa de crescimento dos financiamentos no ano para até 16% — contra uma projeção anterior de até 12%.

O avanço do crédito acontece ao mesmo tempo em que a inadimplência permaneceu comportada. O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do Banco do Brasil ficou em 1,82% no terceiro trimestre, praticamente estável em relação a junho e bem abaixo dos 2,43% de 12 meses antes.

A inadimplência comportada permitiu ao banco reduzir em 29% as despesas com provisão para calotes, que somaram R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre.

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Com o crescimento dos financiamentos, a margem financeira do BB aumentou 11,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A linha que contabiliza as receitas com crédito menos os custos de captação também se beneficiou do forte resultado da Tesouraria do banco no período.

Tarifas e despesas

O bom desempenho no crédito acabou compensando o resultado mais fraco do Banco do Brasil nas receitas de prestação de serviços. Elas cresceram apenas 2,2% na comparação com o período de julho a setembro de 2020.

Por outro lado, o BB vem demonstrando um bom controle de custos. As despesas administrativas registraram alta de apenas 1% no trimestre.

O índice de eficiência — que representa a relação entre as despesas e as receitas operacionais — no acumulado em 12 meses alcançou 35,9%, melhor patamar da série histórica. Por esse indicador, quanto menor o índice, melhor a eficiência.

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