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A festa do crescimento global de 2022: o Brasil vai entrar ou será barrado no baile?

Brasil tem frustrado expectativas, mas gradualismo da política monetária dos países desenvolvidos pode recolocar emergentes no jogo em 2022

16 de novembro de 2021
5:57
Comprar ou vender a ação, eis a questão
Imagem: Shutterstock

Ao passo em que nos aproximamos do final do ano, mais e mais investidores começam a se fazer a seguinte pergunta: o que acontecerá em 2022?

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Considerando isso, nas próximas semanas veremos diversos bancos de investimentos, casas de análises e gestores de patrimônio publicando suas principais expectativas para a próxima janela de oportunidades, fazendo previsões para o crescimento econômico e descrevendo as possíveis trajetórias para os ativos financeiros.

Por enquanto, entre as previsões destaca-se um sentimento acima da média de incerteza.

Um exercício complicado

O contexto pós-pandêmico, confesso, tornou o exercício particularmente difícil para os financistas, como este que vos escreve.

Por exemplo, as projeções para 2020 e 2021 tiveram que ser descartadas rapidamente, à medida que os países fechavam e abriam suas economias, enquanto um nível sem precedentes de estímulos era injetado nos mercados.

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Agora, entendo que as próximas temáticas guardam relação com a inflação, a política monetária dos países desenvolvidos, o patamar de crescimento desregrado entre as diversas regiões do mundo e o ritmo de aceleração dos resultados corporativos.

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O que está reservado para 2022?

Deixo claro que há um grau significativo de incerteza econômica ainda no radar dos investidores mais relevantes, especialmente no que diz respeito à alta dos preços e como os formuladores de políticas podem responder a ela.

Por exemplo, uma resposta muito agressiva pode ser demasiadamente prejudicial para uma economia em recuperação e igualmente danoso para os ativos financeiros.

Sobre este tema, meu entendimento é semelhante ao de alguns economistas. Nos países desenvolvidos, como nos EUA, em que a inflação encontrou em sua última divulgação o ponto mais alto em 30 anos, acredito ser válido uma desaceleração, ainda permanecendo acima da meta de 2% ao ano da autoridade monetária.

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Ou seja, a realidade da inflação, embora normalize, será diferente dos últimos dez anos. Isso serve para a Europa e outras regiões também relevantes do globo.

Aceitar essa nova realidade, que é acompanhada de mais crescimento econômico, será fundamental para que tenhamos uma abordagem mais gradual em relação ao aperto monetário subsequente (juros mais altos nos EUA apenas entre o final de 2022 e o início de 2023).

Incertezas

Contudo, as restrições recentes de oferta (gargalos nas cadeias de suprimentos) que prejudicaram o crescimento e elevaram a inflação em 2021 podem facilmente persistir ou piorar.

Em tal cenário, teríamos um crescimento mais fraco e uma inflação mais alta. Consequentemente, a julgar pelas comunicações dos bancos centrais, haveria aperto mais agressivo da política, com o Fed, por exemplo, aumentando as taxas de juros no início da segunda metade do próximo ano.

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Acredito que este último contexto ilustrado seja de menor probabilidade, mas não impossível. Entendo que tais restrições de oferta, de bens e do mercado de trabalho, podem voltar ao normal mais rapidamente do que o esperado. Assim, o mundo deve entregar um crescimento da ordem de 4,5% no ano que vem.

Na tabela abaixo, produzida pelo Goldman Sachs, podemos verificar algumas expectativas de crescimentos para os países mais relevantes do mundo.

Expectativas frustradas

Note que o Brasil deverá se frustrar bastante em termos de crescimento no ano que vem, depois de crescer algo como 5% em 2021 (já abaixo da média global de 5,9%).

Em grande parte isso se deve a uma política monetária mais apertada do que a média, em resposta à recente desancoragem de expectativas inflacionárias.

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Se fizermos a lição de casa, o descompasso pode ser de fato algo esporádico, corrigindo nossa rota já em 2023, tendo em vista o nível de investimento contratado para os próximos anos.

Brasil ficou barato

O curto e médio prazo não parecem ser tão interessantes para investimentos no Brasil, mas isso parece que foi demasiadamente no preço também, o que nos tornou bastante baratos.

Desse modo, hoje embutimos um desconto que entendo ser exacerbado, mesmo para perspectivas de crescimento modestas. Em outras palavras, vale a pena ter ativos brasileiros.

Tudo isso, claro, feito sob o devido dimensionamento das posições, conforme seu perfil de risco, e a devida diversificação de carteira, com as respectivas proteções associadas.

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Além disso, ainda há espaço para mercados emergentes derivado do crescimento chinês.

Se a China conseguir sustentar uma oferta robusta, todos os mercados emergentes terão a possibilidade de serem reaquecidos, até mesmo porque todo o universo de emergentes se mostra descontado, contando com pouca alocação dos principais investidores do mundo.

No gráfico abaixo, também do Goldman Sachs, conseguimos ver algumas coisas interessantes.

  • i) a exposição bruta em ações chinesas e de mercados emergentes, como percentual do portfólio geral do Goldman Sachs, está em seu nível mais baixo desde janeiro de 2019;
  • ii) a exposição líquida da ações de mercados emergentes como percentual do portfólio geral Goldman Sachs está em seu nível mais baixo desde agosto de 2019;
  • iii) e a exposição líquida em ações chinesas, como percentual do portfólio geral do Goldman Sachs, está em seu nível mais baixo desde março de 2019 (8% atualmente).

De fato, um dos pontos-chave a considerarmos é o fato de que a volatilidade das ações chinesas permaneceu bastante elevada. Basicamente, as pessoas ainda temem as ações chinesas, o que pode gerar maior lentidão em obter retornos em mercados emergentes.

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Entretanto, se considerarmos o gradualismo da política monetária dos países desenvolvidos, entendo que investimento em mercados emergentes, como o Brasil, pode ser um jogo em 2022.

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