Ouvi na rádio que os brasileiros estão indo: a evolução econômica passa distante da realidade das pessoas
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Ouvi hoje cedo na rádio que os juros estão voltando.
O retorno do rentismo? — pergunta o locutor.
Não é para tanto.
Há um certo simplismo injetado nas narrativas à medida que ganham escala.
Complexidade e escalabilidade são grandezas inversamente proporcionais.
Quinta passada, voltei pra casa também ouvindo o jornal na rádio.
Eu gosto de rádio, sou daqueles que acham podcasts superestimados e rádio subestimado.
Em meio à lúcida conversa sobre por que é muito cedo para andar sem máscara no Brasil (mesmo para os vacinados e já contagiados), o papo tendeu para o campo econômico.
Foi quando a comentarista puxou o gancho do eventual Pibão brasileiro em 2021, que a economia brasileira poderia crescer +5% ou mais, e — conforme já sabíamos (?) — só a Faria Lima teria razões para comemorar algo assim.
Não vou entrar tanto no mérito do comentário em si. Eu, que nunca serei Faria Limer, tenho minhas razões para discordar, educadamente.
Entendo que poucas coisas são tão benéficas para as classes baixas e médias quanto um PIB a crescer.
Desconstruindo versões maniqueístas da história, deveríamos reconhecer que algumas notícias boas para a Faria Lima são ainda melhores para a massa da população.
Por exemplo: os anos dourados da Bolsa brasileira (set/02 a mai/08) foram também anos de forte ascensão econômica das famílias menos abastadas.
Mas a grande questão aí é metalinguística, que é o desafio de interpretar a própria interpretação, que é também — infelizmente — a interpretação de milhões de brasileiros.
De uma forma ou de outra, as pessoas percebem os marcos de evolução econômica como distantes de suas realidades, ou — ainda pior — em detrimento de suas realidades, como se fossem obrigadas a entrar no tabuleiro de um jogo de soma zero.
Não conheço a solução para esse impasse, um problema epistemológico e material de enormes proporções.
Mas suspeito que o financial deepening vai ajudar bastante, compartilhando ganhos econômicos e financeiros com uma parcela cada vez maior da população.
Torço para que isso aconteça, e cada pequeno detalhe conta como motivação para as arquibancadas.
Temos hoje mais de 30 estreias enfileiradas na B3, daqui até o fim do ano.
Algumas delas carregam um potencial enorme de atração do "brasileiro médio" para o ambiente de Bolsa: Smart Fit, Wine, Havan e Lupo são exemplos disso.
Cada vez mais, surgem marcas conhecidas dentro de uma Bolsa até então desconhecida.
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