Ciclos

"Alguns não conseguem afrouxar suas próprias cadeias e,
Não obstante, conseguem libertar seus amigos.
Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama:
Como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?"
- Assim falou Zaratustra
“A recompensa final dos mortos: não morrer nunca mais”. É Nietzsche também.
Viver é muito perigoso, mas morrer é sempre difícil. Mesmo que seja apenas uma parte de você que esteja morrendo, para o surgimento de um novo sujeito, superior ao primeiro. Ubermensch.
Precisamos aprender a encerrar ciclos, marcar com dignidade e concretude o fim de certas etapas, mantendo-as na memória com respeito. Delas, levam-se as coisas boas, os princípios e os valores, aquilo que nos caracteriza em essência. Ao mesmo tempo em que se abre para o novo, exercitando a necessária capacidade de adaptação.
Saímos de uma casa abandonada na rua Sarita Cyrillo (sem romantismo; é literal) para um escritório na rua Iguatemi, para outro na Joaquim Floriano e agora estamos no Pátio Malzoni, prontos para um novo salto. De uma concepção de Bastardos Inglórios, de uma enorme equipe de analistas de duas pessoas — eu e o Rodolfo —, para um exército de 40 profissionais dedicados à pesquisa de investimento. De um Research independente para, cumpridas as exigências e etapas regulatórias, uma grande plataforma de investimentos orientada pela pesquisa sem conflito de interesses e voltada ao consumidor. Talvez o principal player daquilo que estamos chamando de indústria 3.0, em que há alinhamento entre as recomendações destinadas ao investidor e a respectiva plataforma — nada de PICs, títulos de capitalização, CDBs com migalhas acima do CDI em troca de muito risco, fundos caros e com altos rebates para o assessor, COEs levianos, incentivo ao giro louco no day trade alavancado.
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Estamos num momento extraordinário aqui, realmente especial, prestes a encerrar um ciclo. Colhemos os frutos de um profundo e intenso turnaround, de anos, como se uma revolução silenciosa acontecesse sob o véu das newsletters e dos relatórios. Uma grande transformação institucional, reputacional, societária e operacional. Mudamos nossa abordagem comercial, nos aproximamos devidamente do regulador, contratamos mais pessoas, melhoramos, de maneira muito respeitosa e assumindo nossos próprios erros do passado, a relação com a imprensa.
Os sócios venderam sua participação na Inversa e no Antagonista. Trocamos, entre nós, stakes entre empresas do grupo — eu mesmo me desfiz de tudo que tinha na Jolivi e em outras companhias, como forma de me focar 100% na Empiricus e na Vitreo. Recompramos a participação da Ágora na Empiricus, alavancando a companhia. Fizemos uma parceria com a Vitreo, que já conta com quase R$ 10 bilhões de ativos sob custódia e 100 mil clientes, crescendo 7% ao mês. Agora estamos prontos, 100% prontos. Fechamos um capítulo — ou melhor, fechamos um livro inteiro —, para começar um novo.
É isso que me traz aqui hoje. Porque eu sinto que, antes de virar essa página, devo essa coisa a você, investidor. Como no poema de Robert Frost, “The woods are lovely, dark and deep, But I have promises to keep, And miles to go before I sleep, And miles to go before I sleep”.
Permita-me explicar melhor.
Percebemos que a Empiricus poderia ser grande em fevereiro de 2014. Na verdade, até o conceito de grande mudou pra gente naquela semana. Até então, achávamos que, sei lá, se fôssemos muito, muito bem, poderíamos vender algo como R$ 5 milhões por mês. Ali, porém, as coisas mudaram dramaticamente. Como se o caminho se abrisse à medida que caminhássemos.
Lançamos pela primeira vez O Investidor Essencial. Era meu compromisso em transmitir absolutamente tudo que eu pude aprender como analista, gestor e investidor, para nossos leitores — estou nessa desde meus 14 anos; então, já são mais de duas décadas na estrada, de puro rock’n’roll, aprendendo todos os dias até hoje.
Eu sabia que podíamos levar algo marcante e transformador, mas confesso não esperar pelo sucesso em que aquilo se transformou. Foi a primeira vez em que vendemos mais de R$ 1 milhão num único dia. E os dois leitores mais assíduos talvez possam ter reparado que isso é anterior ao Fim do Brasil, de julho de 2014 — ou seja, antes do milagre da multiplicação dos assinantes. Acordamos pequenos, fomos dormir grandes, como Tom Hanks em “Quero Ser Grande”.
O Investidor Essencial é o maior sucesso da história da Empiricus , de público e crítica. Medimos os índices de satisfação de todos os nossos produtos e o dele sempre está entre os maiores. Comercialmente também, nada nos trouxe mais receita do que ele. Ele virou uma tradição pra gente. A Bia, nossa COO, que eu tenho como minha braço direito e esquerdo aqui para questões não ligadas à análise, costumava dizer (e é 100% verdade): o ano só começa pra mim depois do Investidor Essencial.
Este ano, porém, não teve o Investidor Essencial. Quebramos uma tradição de sete anos, mesmo sendo ela nosso maior sucesso comercial. Todos nós sabíamos que seria mais um lançamento vencedor. Contudo, eu optei por não fazê-lo.
Fiz isso porque tenho real compromisso com as coisas. Eu precisava estar 100% dedicado às análises e às montagens de portfólio neste momento, além de estar entre as lideranças desse profundo e complexo turnaround citado acima.
Mas, me desculpe, eu não poderia encerrar esta etapa sem aquele projeto que representa a essência da Empiricus: nosso grande projeto de formação de investidores, com muito de Taleb, Buffett, Graham, Munger, Howard Marks, George Soros, Ray Dalio e tudo aquilo que aprendi com minha própria prática e grandes professores em 22 anos, reforçado de condições mais do que especiais em nossas assinaturas.
Por experiência própria e mera observação empírica de sete anos, eu sei o impacto que o Investidor Essencial pode causar na vida das pessoas. Por isso, antes de terminar este ciclo, ele volta reeditado, em uma versão melhorada e definitiva. É sua última edição, naquilo que chamamos de Investidor Definitivo.
Quero hoje convidá-lo a participar, para que você também encerre um ciclo pessoal e comece um novo, em que passa a investir como um profissional. Este é o meu compromisso com você. “I have promises to keep, And miles to go before I sleep.”
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