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Esquenta dos mercados: bolsa deve digerir aprovação da reforma do IR na Câmara; cautela predomina no exterior hoje

calculadora com taxas para mais e para menos

A reforma foi aprovada de maneira rápida na madrugada e precisa ser digerida pelos investidores

A bolsa brasileira deve digerir a aprovação relâmpago da reforma do Imposto de Renda, bem como uma proposta no Senado que ameaça a privatização dos Correios. A cautela prevalece nos mercados internacionais antes do payroll de amanhã (03) e deve contaminar o Ibovespa hoje. Confira:

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Brasil: duas Casas, duas medidas

A noite da última quarta-feira (1º) foi marcada por uma intensa movimentação no Congresso Nacional. O texto-base para a reforma do Imposto de Renda foi aprovado à toque de caixa após uma série de acordos com partidos de oposição. 

A proposta ainda precisa passar pelo Plenário da Câmara, onde 26 destaques (sugestões de mudanças) devem ser apreciados pelos parlamentares. Entre as propostas de mudança do IR, estão:

Por outro lado, os senadores rejeitaram a medida de minirreforma trabalhista (MP-1045) e aprovaram a proposta que desmontava regras que estabeleciam limites para gastos estatais com planos de saúde. Na prática, a medida pode inviabilizar a privatização dos Correios, mas a votação ocorreu de maneira simbólica no Senado.

Fique de olho hoje

Sem maiores indicadores pela frente, os investidores brasileiros devem digerir a aprovação do texto da reforma do IR. Os pontos de maior tensão até o momento são referentes à taxação de lucros e dividendos, a alíquota de CSLL e ao IRPJ e as expectativas para com a reforma devem ser calibradas ao longo do dia. 

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Ontem o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,52%, aos 119.395 pontos. O dólar à vista também fechou em alta de 0,20%, a R$ 5,1849.

Exterior de olho no emprego

Os investidores internacionais seguem de olho nos dados de desemprego dos Estados Unidos. De entrada, ontem (1º) foram divulgados os números do relatório ADP de empregos não agrários e hoje devem ser divulgados os pedidos de auxílio-desemprego

Mas o prato principal fica para os dados de emprego do payroll de amanhã, sexta-feira (03). Mesmo após o discurso de retirada de estímulos ainda este ano, os números de desemprego seguem como baliza para o Federal Reserve, o BC americano, iniciar o tapering.

Como plano de fundo, os analistas internacionais concordam que a demanda segue aquecida, mas a indústria não consegue acompanhar o ritmo. A variante delta "está controlada”, na medida do possível, com o avanço da vacinação nos EUA e na Europa, o que descarta, por hora, a paralisação dos negócios como fator de risco.

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Os dados do índice de gerente de compras (PMI, em inglês) mostram exatamente este cenário. A atividade industrial segue em expansão, mas a demanda por trabalhadores especializados e gargalos na distribuição de matérias-primas pressionam uma retomada mais intensa. 

Fique de olho hoje

No campo dos indicadores, os Estados Unidos devem divulgar hoje dados da balança comercial de julho, os pedidos de auxílio-desemprego desta semana e encomendas da indústria do mês anterior.

Bolsas pelo mundo

Os principais índices da Ásia encerraram o pregão desta quinta-feira sem direção definida, à espera dos dados de emprego dos Estados Unidos. Na região, os investidores ainda ficam de olho no índice do gerente de compras da China, divulgado hoje.

De maneira semelhante e à espera do payroll dos Estados Unidos nesta sexta-feira (03), as bolsas europeias amanheceram sem um único sinal. 

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Por fim, os futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta por mais um pregão seguido. Os investidores devem digerir uma série de indicadores da economia norte-americana hoje. 

Agenda do dia

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