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Novo recorde (de novo): bolsa atinge os 128 mil pontos e dólar vai abaixo dos R$ 5,20

Foguete voando na frente da bolsa; Ibovespa em alta

Montagem com foguete decolando na frente da sede da B3.

Junho começou com o pé direito para o Ibovespa. A bolsa brasileira já vinha batendo sucessivos recordes ao melhor estilo Usain Bolt nos últimos pregões e fechou maio com 6% de alta — e, ainda assim, a primeira sessão do mês mostra que o fôlego dos investidores segue firme.

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Com a surpresa positiva com o PIB do primeiro trimestre em mente, o mercado mostra-se confiante e aumenta a exposição ao risco. E, nesse cenário, o dólar à vista engatou uma trajetória firme de queda, chegando aos R$ 5,1470 na mínima do dia (-1,49%).

Por volta de 16h20, a queda era menos intensa, mas ainda bastante expressiva: o dólar à vista era negociado a R$ 5,1575, em baixa de 1,29%. É a menor cotação desde 21 de dezembro, quando a moeda americana fechou a R$ 5,1228.

Na bolsa, o Ibovespa avança 1,59%, aos 128.227,28 pontos — é a primeira vez que o índice ultrapassa a barreira dos 128 mil pontos, em termos nominais. O mercado acionário brasileiro, assim, acompanha a tendência vista na Europa e na Ásia, que também tiveram sessões positivas.

Mantida essa tendência até o fim do dia, o Ibovespa renovará os recordes intradiário e de fechamento pela terceira sessão consecutiva.

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Bolsa e exterior

Nenhum índice é uma ilha, e o Ibovespa pode dizer que o exterior está dando um empurrãozinho na sessão de hoje. As principais bolsas europeias terminaram o dia no azul após os dados de atividade industrial (PMI) ficarem acima das expectativas para a região da Zona do Euro.

Veja abaixo como ficaram as principais praças do velho continente:

Já as bolsas de Nova York chegaram a abrir em alta, mas dados do PMI dos EUA desanimaram os investidores, levando os índices para perto da estabilidade. O Dow Jones sobe 0,21%, o S&P 500 avança 0,05% e o Nasdaq tem alta de 0,07%.

E as commodities vão bem

O rali das commodities no primeiro trimestre pesou do lado positivo do PIB e da bolsa em maio, e deve seguir animando no pregão. Os contratos futuros do petróleo Brent para agosto avançam 1,76%, a US$ 70,54; os futuros do WTI para julho sobem 2,52%, a US$ 67,99.

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A alta se deve à grande expectativa com a reunião da Opep+, que decidirá sobre o aumento da produção em meio a alta na demanda global. 

O minério de ferro também não fica para trás: a tonelada da commodity física no porto chinês de Qingdao subiu 4,95% hoje, a US$ 208,67, mesmo após avançar 4,37% ontem.

Esse contexto de fortalecimento das commodities é bastante favorável para empresas como Vale e Petrobras, que têm um grande peso na composição do Ibovespa.

Altas e baixas do Ibovespa

Veja abaixo as cinco maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira:

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CÓDIGONOMECOTAÇÃOVARIAÇÃO
BRFS3BRF ONR$ 28,6711,30%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 21,638,75%
UGPA3Ultrapar ONR$ 20,787,67%
BTOW3B2W ONR$ 64,247,51%
VVAR3Via Varejo ONR$ 13,907,09%

As ações ON da Ultrapar (UGPA3) reagem positivamente à notícia de que a venda da unidade Oxiteno deve ser concluída até o final do mês. Com isso, a dona dos postos Ipiranga deve concentrar seus negócios no mercado de óleo e gás — em maio, o grupo já vendeu a Extrafarma para a Pague Menos.

Confira também as cinco maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMECOTAÇÃOVARIAÇÃO
LWSA3Locaweb ONR$ 24,75-5,39%
BIDI11Banco Inter unitR$ 66,00-3,41%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 121,00-2,65%
SUZB3Suzano ONR$ 59,38-2,22%
KLBN11Klabin unitsR$ 25,84-1,90%

Juros sem rumo

As curvas de juros têm comportamentos distintos: as mais curtas operam em alta, ajustando-se à leitura de elevação na inflação do país — o que, consequentemente, faria o Banco Central elevar a Selic. Nos vértices mais longos, a tendência é de leve baixa:

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