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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Crise do coronavírus

André Esteves, do BTG Pactual, defende venda de reservas cambiais no combate à crise

Esteve disse que, para começar, o Banco Central poderia se valer do lucro recente obtido com as reservas, estimado pelo BTG entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
25 de março de 2020
21:15 - atualizado às 21:38
André Esteves, bilionário fundador do banco BTG Pactual
André Esteves, fundador do banco BTG Pactual - Imagem: CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/

Se as reservas internacionais do país representam um seguro, agora que houve o “sinistro” com a crise do coronavírus é hora de usá-las. A afirmação é de André Esteves, sócio-fundador do BTG Pactual.

As reservas cambiais brasileiras são compostas principalmente por títulos do tesouro dos Estados Unidos (Treasuries), que se valorizaram fortemente nas últimas semanas.

Esteves sugeriu que, para começar, o Banco Central poderia se valer desse lucro – estimado pelo BTG entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões.

O uso das reservas ainda contaria com a vantagem de reduzir a dívida do país, segundo o banqueiro, que participou de uma transmissão ao vivo no YouTube ao lado de Rogério Xavier, sócio da SPX Capital.

Para Esteves, a atuação do BC no câmbio poderia ser muito maior. “Eu não gosto de ver a moeda se desvalorizar nesse nível, com o grau de reservas que a gente tem e comprado liquidamente em dólares”, afirmou.

Para o sócio do BTG, a redução da taxa básica de juros (Selic) não é a melhor estratégia para lidar com os efeitos do coronavírus na economia, pelo menos nesse primeiro momento. “Não ganhamos o direito de baixar o juro a zero.”

Jabuticabas úteis

O sócio do BTG elogiou o conjunto de ações tomadas pelo governo até agora para conter os efeitos da crise na economia, mas defendeu uma “segunda geração” de medidas.

“Eu não inventaria muita moda e copiaria os programas que foram bem sucedidos lá fora”, disse.

Esteves mencionou as “jabuticabas” brasileiras que podem ser úteis neste momento, como os bancos públicos.

Ele defendeu especificamente o uso da BNDESPar, unidade de participações do banco de desenvolvimento, que poderia entrar no mercado comprando ações de empresas na bolsa. “Além de não ter custo fiscal, o banco ainda vai ganhar dinheiro no médio prazo.”

Fim do “lockdown”

Na discussão sobre a estratégia de isolamento social e paralisação da economia (lockdown) para conter a disseminação do vírus, Esteves defendeu a política, desde que seja por prazo limitado.

“É absolutamente necessário algum tipo de controle. Mas a medida deveria ser aplicada por algumas semanas, poucas semanas.”

Uma vez que os Estados estejam mais preparados para lidar com a pandemia e o "lockdown" tenha surtido o efeito de achatar a curva de crescimento do contágio do coronavírus, Esteves defendeu que a população mais jovem seja liberada das restrições.

“Estamos um um país pobre, onde morrem mais de 20 mil pessoas de subnutrição por ano. Com o lockdown, a cura pode ser mais grave que a doença” – André Esteves, BTG Pactual

*Conteúdo em atualização

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