O ex-presidente da Nissan Motor Carlos Ghosn foi preso novamente. O executivo foi detido em Tóquio no início da manhã de hoje no horário do Japão, informaram as agências internacionais e o Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo.
Ao longo dessa semana, o Wall Street Journal informou que a Nissan investigava se o brasileiro havia destinado milhões de dólares em fundos da companhia, por meio de uma distribuidora de carros de Omã para uso pessoal — possivelmente incluindo a compra de um iate.
A Nissan também investigava se a empresa de Omã havia ajudado a financiar uma companhia de investimentos que tinha, entre seus donos, um filho de Ghosn.
Outro lado
Segundo o advogado do ex-presidente da Nissan, Jean-Yves Le Borgne, não há nada de errado com os pagamentos, que eram ligados a negócios.
Em 6 de março, Ghosn foi libertado após pagar fiança. O executivo foi acusado de desviar dinheiro da Nissan para o negócio de um amigo saudita, que o ajudou com um problema financeiro, entre outras irregularidades.
Os promotores devem apresentar novas alegações contra Ghosn ainda hoje.