Quem manda é o crédito! Bradesco ganha mercado e ações são principal recomendação do BTG Pactual
Apesar do desempenho frustrante da economia, o avanço do Bradesco na concessão de financiamentos deve garantir bons resultados para o banco neste ano, segundo os analistas do BTG Pactual
Quem quer dinheiro? Emprestado, é claro. Apesar do desempenho frustrante da economia, o avanço do Bradesco na concessão de financiamentos deve garantir bons resultados para o banco neste ano, segundo os analistas do BTG Pactual.
"O crédito ainda manda", escreveram os analistas em um relatório a clientes. O BTG recomenda a compra de ações dos bancões e tem os papéis do Bradesco (BBDC4) como favoritos (top pick) do setor.
Em um encontro na semana passada na sede do BTG, os executivos do Bradesco reiteraram que esperam cumprir todas as metas estabelecidas neste ano. A expectativa do banco é atingir o ponto médio da estimativa feita para o crescimento da carteira de crédito, que varia de 9% a 13%. Ou seja, o saldo dos financiamentos do Bradesco deve aumentar 11% em 2019.
"Uma economia mais fraca deveria, em tese, levar a um menor crescimento do crédito, mas o Bradesco não está desacelerando. De fato, o banco está ganhando participação de mercado", afirmam os analistas do BTG, que possuem recomendação de compra para as ações do banco, com preço-alvo de R$ 46,00. No pregão de ontem, os papéis fecharam cotados a R$ 34,75.
As ações do segundo maior banco brasileiro acumulam alta de 8,15% em 2019, em linha com o Ibovespa (7,94%). Mas no acumulado dos últimos 12 meses a valorização de 41% dos papéis do banco supera de longe os 20% do principal índice da bolsa. Confira também a nossa cobertura completa de mercados hoje.
Além de emprestar mais, o Bradesco deve se beneficiar do cenário de menor concorrência em meio à turbulência política, o ritmo lento da economia e o menor apetite da concorrência, de acordo com os analistas. Isso significa que o banco sofrerá menos pressão sobre os spreads, o que significa mais receita (e resultados) para os acionistas.
Maquininhas e investimentos
Se no crédito o céu é de brigadeiro para o Bradesco, o mesmo não se pode dizer nas receitas com serviços e tarifas. A decisão do Banco Central de limitar as taxas cobradas nas operações com cartão de débito e pressão da concorrência na chamada "guerra das maquininhas" afetaram o banco, que é um dos controladores da Cielo (CIEL3).
A queda da taxa básica de juros e a competição com as plataformas de investimento independentes também reduziram os ganhos com as taxas de administração dos fundos.
Mesmo assim, a expectativa dos executivos do banco é atingir o piso da projeção para o crescimento das receitas de serviços, que varia de 3% a 7%, segundo o BTG.
E o Next?
No encontro com os analistas do BTG, os executivos também detalharam a estratégia para o Next, o seu banco digital. Próximo a conquistar o primeiro milhão de clientes, o Next passará a operar de forma independente, mas valendo-se do conhecimento do Bradesco na concessão de crédito.
O objetivo final, porém, é fazer do Next a espinha dorsal de um potencial "SuperApp", aplicativos que reúnem vários serviços. "Acreditamos que é justo dizer que o Next deve ser visto como uma apólice de seguro do Bradesco para o futuro", escreveram os analistas do BTG.
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