🔴 [EVENTO GRATUITO] COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE AQUI

Estadão Conteúdo
ficou para depois

Odebrecht adia assembleia de credores para aprovar plano de recuperação judicial

BNDES exige que o grupo abra mão do controle da Atvos, empresa de açúcar e etanol, para aprovar o plano; instituição é a maior credor entre os bancos públicos

odebrecht
Odebrecht - Imagem: Shutterstock

Um impasse, desta vez envolvendo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá adiar novamente, por mais 30 dias, a assembleia de credores para aprovação do plano de recuperação judicial do grupo Odebrecht. O conglomerado baiano pediu proteção à Justiça em junho do ano passado, com dívidas declaradas de R$ 98,5 bilhões.

O jornal O Estado de São Paulo apurou que o BNDES exige que o grupo abra mão do controle da Atvos, empresa de açúcar e etanol, para aprovar o plano. O BNDES é o maior credor entre os bancos públicos, com R$ 8,7 bilhões. O banco de fomento também tem créditos na Atvos, que tem dívidas totais de R$ 11 bilhões não incluídas na recuperação do grupo.

A Atvos, que tem nove usinas de açúcar e álcool e é a segunda maior produtora de cana do País, está em busca de um investidor, mas não tem atraído interessados. Essa divisão pediu recuperação judicial em maio, um mês antes da holding.

Uma fonte a par do assunto afirmou que a entrada de um investidor para o negócio de açúcar e álcool está nas mesas de discussões entre Odebrecht e credores. O entendimento, porém, seria o de que esta questão já estava superada e não seria empecilho para a aprovação do plano de reestruturação.

Nas últimas semanas, os consultores financeiros do conglomerado baiano - Ricardo Knoepfelmacher, ou Ricardo K., da RK Partners, e Eduardo Munhoz, da E. Munhoz Advogados - intensificaram conversas com os bancos, mas não haveria consenso para fechar a questão até a semana que vem.

Outro ponto sensível nas negociações é a Caixa Econômica Federal, que não tem dívidas garantidas com ações da Braskem e estava dificultando as conversas.

Lava Jato

Uma das empreiteiras envolvidas na Lava Jato, que investigou grande esquema de corrupção na Petrobrás, a Odebrecht vem sofrendo um revés atrás do outro. Nos últimos quatro anos, os contratos minguaram, e a dívida ficou grande demais para o novo - e reduzido - porte do grupo baiano.

Uma das alternativas do grupo seria a venda da petroquímica Braskem para à rival Lyondelbasell. A companhia holandesa, contudo, desistiu do negócio diante da insegurança jurídica por conta dos processos ambientais que a Braskem enfrenta em Alagoas.

Considerada a joia da coroa do grupo, a petroquímica Braskem, que tem a Petrobrás como acionista, anunciou, no início de janeiro, um acordo de R$ 2,7 bilhões para remover de local e compensar 17 mil moradores afetados pela atividade de mineração em bairros de Maceió, em Alagoas.

O acordo foi assinado com a Defensoria Pública do Estado de Alagoas, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE) e a Defensoria Pública da União (DPU).

Fontes a par do assunto afirmaram que a retomada do processo de venda da Braskem deverá ocorrer após o processo de recuperação judicial da Odebrecht avançar.

Em nota, o grupo Odebrecht informou que "segue trabalhando diariamente (…) com seus credores para a conclusão do plano de recuperação judicial. As negociações tratam, no momento, do detalhamento desse plano. Eventual adiamento de assembleia-geral de credores decorrerá da necessidade natural de prazo maior para avanço das negociações e para a conclusão dos termos a serem votados."

Procurado, o BNDES não quis comentar o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

RESULTADO DO LEILÃO

Teste para a Sabesp? Em primeira privatização de Tarcísio, fundo arremata Emae por R$ 1 bilhão

19 de abril de 2024 - 19:51

Com ágio de 33,68%, o fundo arrematou a estatal e passará a gerir um ativo com 906 megawatts (MW) em geração hidrelétrica

RECUOU?

A explicação do ex-conselheiro da Vale (VALE3) após a acusação de interferência do governo na mineradora

19 de abril de 2024 - 19:41

O assunto voltou à tona na resposta a um ofício da CVM, que solicitou esclarecimentos sobre as recentes declarações de José Luciano Eduardo Penido

POR DENTRO DA OPERAÇÃO

Tchau, Vale (VALE3)? Por que a Cosan (CSAN3) vendeu 33,5 milhões de ações da mineradora

19 de abril de 2024 - 19:28

A Cosan também quitou R$ 2 bilhões do saldo remanescente do endividamento e liquidação dos derivativos atrelados às ações da Vale

Cura até coração partido

E agora, Ozempic? Caneta emagrecedora Zepbound se mostra promissora no tratamento da apneia do sono

19 de abril de 2024 - 18:45

De acordo com dados preliminares de ensaios clínicos, a Zepbound foi mais eficaz que um placebo na redução da gravidade da apneia obstrutiva do sono

REPORTAGEM ESPECIAL

Petz (PETZ3) mira fórmula “Raia Drogasil” em fusão com a Cobasi, mas mercado ainda é cético com modelo de negócios

19 de abril de 2024 - 15:35

Fundador da Petz, Sergio Zimerman falou sobre a fusão em teleconferência com analistas, que não contou com a presença de ninguém da Cobasi

RECICLAGEM DE ATIVOS

Log (LOGG3) garante mais de R$ 500 milhões para o caixa com nova venda de galpões para fundo do BTG

19 de abril de 2024 - 10:57

Vale relembrar que o FII foi criado justamente para investir nos imóveis da companhia e já havia comprado cinco outros galpões da Log no ano passado

NEGÓCIO ANIMAL

Petz (PETZ3) e Cobasi selam acordo para fusão que cria gigante do mercado pet; ações disparam mais de 40% na abertura na B3

19 de abril de 2024 - 8:19

Juntas, Petz e Cobasi formarão rede de 483 lojas e faturamento de aproximadamente R$ 6,9 bilhões. Cada rede terá 50% do negócio combinado

NA QUINTA TENTATIVA

Credores aprovam plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3) após assembleia se estender até madrugada; veja detalhes

19 de abril de 2024 - 7:17

O documento obteve o aval de 79,87% dos credores presentes no encontro desta quinta-feira (18)

DINHEIRO NO BOLSO

CCR (CCRO3) e Vibra (VBBR3) anunciam mais de R$ 1,2 bilhão em dividendos; confira o cronograma de pagamento de cada uma das companhias

18 de abril de 2024 - 18:32

O maior valor será distribuído pela Vibra, que pagará R$ 676 milhões em duas parcelas; já a CCR depositará R$ 536 milhões na conta dos acionistas

O 'X' DA QUESTÃO

Dividendos da Petrobras (PETR4): governo pode surpreender e levar proposta de pagamento direto à assembleia, admite presidente da estatal

18 de abril de 2024 - 18:03

Jean Paul Prates admitiu a possibilidade de que o governo leve uma proposta de pagamento diretamente à assembleia de acionistas

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar