Mais conservador, BTG Pactual tem queda de 7,1% no lucro em 2018
Com receita menor vinda da tesouraria, resultado do banco foi de de R$ 2,741 bilhões no ano passado, com uma rentabilidade de 14,7%
Com uma redução nas receitas obtidas pela área de tesouraria, o BTG Pactual registrou um lucro líquido ajustado de R$ 2,741 bilhões. O resultado representa uma queda de 7,1% em relação a 2017.
O lucro menor afetou a rentabilidade do BTG, que caiu de 16,3% para 14,7% no ano passado. As units (recibos de ações) do banco reagiam em queda de 1,10% ao resultado pouco depois da abertura da bolsa hoje, enquanto o Ibovespa subia 0,21% no mesmo horário.
As receitas do banco ficaram 3,2% abaixo de 2017 e atingiram R$ 5,352 bilhões. A área chamada de "sales & trading", que inclui as posições no mercado feitas pela tesouraria, apresentou uma queda de 35,6% nas receitas.
O BTG atribuiu a queda à alocação de risco conservadora do banco e as condições "desafiadoras" do mercado. "O desempenho foi mais fraco nas mesas de juros, energia e ações, enquanto o desempenho de câmbio e corretagem foi significativamente melhor", informa a instituição, no relatório que acompanha o balanço, divulgado na manhã de hoje.
O banco ampliou a concessão de crédito e atingiu uma carteira de R$ 29,703 bilhões no fim do ano passado, um aumento de 13,8% em relação ao saldo de de setembro e de 36,1% na comparação com dezembro de 2017. Incluindo os financiamentos concedidos a clientes milionários (wealth management) a carteira de crédito do banco atinge R$ 38 bilhões.
Banco de investimento e fundos
O resultado mais fraco da tesouraria foi em parte compensado pela melhora das atividades de banco de investimento e gestão de fundos e fortunas.
No ano passado, a área de "investment banking" alcançou os melhores resultados desde que o BTG Pactual listou suas units na bolsa, em 2012.
As receitas aumentaram 27% em 2018, para R$ 464 milhões. O banco atribuiu a melhora às operações de assessoria financeira em fusões e aquisições.
Na área de gestão e administração de fundos, o banco encerrou o ano com um patrimônio de R$ 207,5 bilhões, um aumento de 12,7% no trimestre e de 43,2% em 12 meses. A captação de recursos também foi recorde desde a abertura de capital do banco e atingiu R$ 43,7 bilhões em 2018.
Bônus menor
Com o lucro menor, o BTG pagou menos bônus aos funcionários. As despesas com o pagamento da remuneração variável somaram R$685 milhões, uma queda de 8,1% em relação a 2017. No geral, as despesas do banco recuaram 3%, para R$ 2,560 bilhões.
PagSeguro (PAGS34) dispara após balanço e puxa ações da Cielo (CIEL3); veja os números do resultado do 2T22
A lucro da PagSeguro aumentou 35% na comparação com o mesmo período do ano passado e atingiu R$ 367 milhões
Nos balanços do segundo trimestre, uma tendência para a bolsa: as receitas cresceram, mas os custos, também
Safra de resultados financeiros sofreu efeitos do aumento da Selic, mas sensação é de que o pior já passou
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Inter (INBR31) reverte prejuízo em lucro de R$ 15,5 milhões no segundo trimestre; confira os números
No semestre encerrado em 30 de junho de 2022, o Inter superou a marca de 20 milhões de clientes, o que equivale a 22% de crescimento no período
Lucro líquido da Itaúsa (ITSA4) recua 12,5% no segundo trimestre, mas holding anuncia JCP adicional; confira os destaques do balanço
Holding lucrou R$ 3 bilhões no segundo trimestre e vai distribuir juros sobre capital próprio no fim de agosto
Nubank (NUBR33) tem prejuízo acima do esperado no 2º tri, e inadimplência continuou a se deteriorar; veja os destaques do balanço
Prejuízo líquido chegou a quase US$ 30 milhões, ante uma expectativa de US$ 10 milhões; inadimplência veio dentro do esperado, segundo o banco
Marfrig (MRFG3) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e programa de recompra de 31 milhões de ações; veja quem tem direito aos proventos e os destaques do balanço
Mercado reage positivamente aos números da companhia nesta sexta (12); dividendos serão pagos em setembro
Oi (OIBR3) sai de lucro para prejuízo no 2T22, mas dívida líquida desaba
Oi reportou prejuízo líquido de R$ 320,8 milhões entre abril de junho, vinda de um lucro de R$ 1,09 bilhão no mesmo período do ano anterior
Cenário difícil para os ativos de risco pesa sobre o balanço da B3 no 2º trimestre; confira os principais números da operadora da bolsa
Companhia viu queda nos volumes negociados e também nas principais linhas do balanço, tanto na comparação anual quanto em relação ao trimestre anterior
Apelo de Luiza Trajano não foi à toa: Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 135 milhões no 2T22 — veja o que afetou o Magalu
O Magalu conseguiu reduzir as perdas na comparação com o primeiro trimestre de 2022, mas em relação ao mesmo período de 2021, acabou deixando o lucro para trás