Sócio-fundador e Chief Investment Officer (CIO) da Empiricus, é ex-professor da FGV e autor da newsletter Day One, atualmente recebida por mais de 2 milhões de leitores.
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Eu me preocupo com o que acho certo, não com o que muitos gostariam de ouvir. E trato, verdadeiramente, o investidor como adulto, pois entendo que esse é o tratamento correto, que ele mesmo deveria querer receber
Eu gostaria de focar em três coisas, que marcaram bastante o ano de 2019 pra mim: gestão de ego, paciência e gratidão.
A XP seguiu os mesmos passos da Vitreo e lançou, depois, dois fundos próprios para investir em suas ações, com direito a matéria no InfoMoney. Matéria da XP, sobre fundos da XP, para comprar ações da XP.
Talvez você imagine, até aqui, que estou tentando contar um acerto, para vangloriar-me da capacidade de conseguir implementar na prática com precisão e rigor os ensinamentos de Taleb e Spitznagel. Essa, porém, passa longe de ser a verdade.
Eu trabalho muito. Tenho uma dedicação apaixonada e até mesmo obsessiva com a Empiricus. Nem sei se isso é bom. Mas é o que é
Além de questões de cunho estritamente comercial, não há qualquer razão para os fundos da Vitreo não serem alocados no IPO da XP
Agora é chegada a hora de um novo passo, um marco na história da XP e do próprio mercado de capitais brasileiro: seu IPO.
Vamos falar do primeiro ponto: o dólar. Resumo: tudo absolutamente normal, em linha com o livro-texto e é bizarro que tenha se dado tanto alarde em cima de uma declaração.
As Finanças Comportamentais estão na moda agora. É difícil falar contra elas. Contudo, existe uma sutileza nessa história de “aversão à perda”
Arquetipicamente, toda história tem quatro personagens. A vítima, o herói, o sábio e o vilão. Se optar por não participar da matéria, o sujeito quase automaticamente se candidata a vilão
Penso, lembrando da minha trajetória: qual será o segredo do sucesso? Quais as regras para um bom investidor? Qual a lista de prescrições a seguir agora? Onde está a fórmula mágica?
Parece uma loucura, mas quando você passa a duvidar de si mesmo, das próprias convicções, e percebe que nada pode ser afirmado com tanta certeza, assume-se uma espécie de relaxamento, porque nada é mesmo tão certo
Talvez estejamos diante de um caso de antifragilidade clássico. Há uma possibilidade de sairmos não somente iguais depois desse choque aparentemente negativo, mas também de sairmos melhores
Eu tenho sido bastante vocal em minhas críticas ao mercado de crédito brasileiro há algum tempo. Para mim, há dois problemas principais nesse nicho
Se há riscos no investimento? Claro que sim. Não me dou a expectativas ingênuas. As empresas, como as pessoas, vivem no mundo real, onde não há perfeição, maniqueísmo ou ausência de defeitos. Estamos condenados às ambivalências, aos vícios e às virtudes, a riscos e oportunidades. Cada um de nós tem o seu dark side. A vida como ela é.
Todos nós — especialistas, leigos, profissionais, curiosos, bilionários ou quem está começando — precisamos de uma nova atitude, por uma simples razão: o cenário é novo. O país da hiperinflação, da Selic a 45%, do paraíso do CDI acabou.
Escolhemos hoje, sobre resultados que só acontecerão no futuro. E não adianta tentar, no presente, penetrar o futuro. Há razão objetiva para serem tempos verbais diferentes. Afinal, ora, são coisas diferentes. Se fossem a mesma, teriam o mesmo nome.
“Minha mãe não entende absolutamente nada sobre crédito privado. Aliás, quem entende, de fato? Mas ela consegue entender o perfil de retorno dessa operação. Então, mesmo não entendendo nada sobre o que está comprando, ela compreende o que vai ganhar. E, pra ela, basta.”
Se você perdeu a sexta-feira, meu caro, isso pode fazer um grande diferencial em seu retorno anual — sim, poucos dias fazem a diferença. É por isso que você precisa aguentar o tranco.
O mercado financeiro é dominado por certas seitas. A turma da escola fundamentalista, de fato, obedece a um fundamentalismo, quase de cunho religioso, tão forte quanto o islâmico