‘É bom que suba 100 pontos e unânime’, diz analista sobre Copom, após resultado do IPCA-15
O primeiro IPCA-15 de 2025 foi na contramão das expectativas do mercado e, diante de um cenário de incertezas fiscais, analista acredita que a melhor saída é a alta dos juros
Na última sexta-feira (24), o IBGE divulgou o IPCA-15, dado que mede a prévia de inflação esperada para o primeiro mês de 2025, e os números não agradaram nem um pouco o mercado.
O IPCA-15 registrou uma alta de 0,11% em janeiro. E, embora tenha sido menor na comparação com dezembro de 2024 (0,34%), a prévia foi na contramão das expectativas, que projetavam queda de 0,01%.
Um dos setores que pressionou os números foi o de alimentos e bebidas, que na prévia da inflação apresentou alta de 1,06%.
A disparada dos preços dos alimentos deixou o governo preocupado, levantando inclusive a possibilidade de uma intervenção. Assim, diante da deterioração dos dados e dos ruídos políticos da última semana, as expectativas com relação ao primeiro Copom do ano, que começa hoje (28), aumentam.
Nesse sentido, Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, foi categórico ao dizer que “é bom que [o Copom] suba 100 pontos [a Selic] e unânime”.
VEJA COMO INVESTIR APÓS A DECISÃO DO COPOM
Decisão do Copom pode representar um problema a menos
O primeiro Copom de 2025 terá como pano de fundo uma política fiscal deteriorada e expectativas de inflação nada animadoras.
Segundo o Boletim Focus divulgado na segunda-feira (27), o mercado já projeta uma inflação de 5,50% para este ano, uma alta de 42 pontos percentuais em relação à semana passada (5,08%).
Ou seja, estamos falando de uma inflação muito acima do teto da meta. Além disso, na última semana a possibilidade de intervenção nos preços de alimentos e de combustíveis trouxe o temor de que o governo adote uma postura mais heterodoxa na economia, apontou Spiess.
Nesse contexto, a reunião do Copom torna-se ainda mais importante. Na visão de Matheus, o Banco Central deveria aumentar a Selic em 100 pontos base, para 13,25% ao ano. Além disso, esta decisão deveria ser unânime e com um discurso duro.
Para o investidor, uma alta dessa magnitude significa um impacto negativo para as ações brasileiras. Contudo, Spiess destaca que já temos problemas fiscais e, portanto, deveríamos evitar um problema monetário. Afinal, perder a âncora monetária pode ser ainda pior para a bolsa.
Nesse contexto, a pergunta que fica é:
Como o investidor deve se posicionar diante da iminente alta da Selic?
Se o Banco Central optar por uma alta de 100 pontos, teremos uma Selic de 13,25% ao ano em janeiro. E nesse cenário o investidor precisa ter ainda mais cautela na escolha dos ativos.
Pensando nisso, o Giro do Mercado, programa do Money Times — portal parceiro do Seu Dinheiro — está preparando uma edição especial para discutir o assunto.
Na próxima quarta-feira (29), logo após o resultado do Copom, a jornalista e apresentadora Paula Comassetto vai receber o economista Carlos Lopes, do Banco BV, para falar da decisão e dos possíveis impactos na nova taxa de juros em uma transmissão ao vivo.
Além disso, ao longo desta semana você poderá acompanhar uma cobertura completa de todos os desdobramentos da decisão de juros, veja só:
- No dia 30/01 Giro do Mercado especial com o tema “As ações para investir após a decisão dos juros”;
- Cobertura completa com as análises e recomendações de especialistas no assunto;
- Análise da Ata do Copom para encontrar “pistas” sobre os próximos passos do Banco Central.
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