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CPMI do INSS é instalada com derrotas para o governo e líderes do Congresso; oposição comemora

A Comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre fraudes no INSS foi instalada com a eleição do presidente, senador, Carlos Viana (Podemos-MG) e o relator o deputado bolsonarista Alfredo Gaspar (União Brasil-AL).

O Congresso instalou nesta quarta-feira (20) a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes em descontos aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS. A sessão terminou em derrota para o governo e para os presidentes da Câmara e do Senado.

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Logo no início dos trabalhos, a disputa pela presidência da CPMI expôs o racha entre governo e oposição. 

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), da oposição, venceu a disputa pela presidência contra Omar Aziz (PSD-AM), aliado do presidente Lula (PT) e apoiado por Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado.

Aziz contestou o desfecho e afirmou que a senadora Tereza Cristina (PP-MS), também da oposição, encerrou a votação de forma prematura. Ela rebateu dizendo que respeitou o regimento e que a maioria dos parlamentares já tinha registrado voto.

A escolha do relator também contrariou a articulação da cúpula do Congresso. 

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O novo presidente da CPMI, Carlos Viana, designou o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) para a função. Antes, Hugo Motta (Republicanos-PB), que preside a Câmara, havia anunciado o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) como relator.

Parlamentares da oposição comemoraram as decisões. O deputado Zé Trovão (PL-SC) declarou que a união de diferentes partidos foi determinante para que a comissão começasse “sem vícios”.

Saldo da CPMI do INSS

A CPMI terá 32 titulares: 16 deputados e 16 senadores. Entre eles, figuram líderes de partidos relevantes, como Rogério Carvalho (PT-SE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Tereza Cristina (PP-MS). 

Também participam nomes de peso da política, como Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e o ex-ministro Paulo Pimenta (PT-RS).

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Nos bastidores, parlamentares afirmam que a composição reforça a dimensão política do tema e o potencial de exploração eleitoral dos trabalhos.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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