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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

ANTES DO BALANÇO

A maior produção desde 2018 é o suficiente para comprar as ações da Vale (VALE3) agora?

Os papéis da mineradora operam em alta nesta quarta-feira (29), um dia depois da divulgação do relatório operacional do quarto trimestre; saiba o que fazer com os ativos

Carolina Gama
29 de janeiro de 2025
12:13 - atualizado às 12:19
Vale VALE3 na balança: compra ou venda 1t24 resultados balanço
Imagem: Freepik/Montagem: Julia Shikota.

Não é todo dia que uma empresa como a Vale (VALE3) anuncia que não só superou suas previsões como também alcançou a maior produção em seis anos. Um motivo e tanto para colocar as ações da mineradora na carteira, certo? A resposta, porém, pode não ser tão óbvia. 

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A Vale apresentou na noite de terça-feira (28) o relatório operacional do quarto trimestre e de 2024você pode conferir todos os detalhes aqui —, mas os papéis da companhia não deslancham na B3 hoje. 

Depois de operar perto da estabilidade,  as ações da Vale sobem 0,65%, cotadas a R$ 53,00. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,11%, aos 123.912,86 pontos. Em Nova York, os ADRs (American Depositary Receipts) avançam 0,55%, a US$ 9,08. 

A Vale destacou não só a maior produção desde 2018: a mineradora também alcançou outros feitos no período, entre eles, o recorde na produção de cobre no Pará — o metal, essencial para a transição energética, é umas das apostas da empresa para os próximos anos. 

Ainda assim, nem todo analista recomenda a compra das ações da companhia neste momento. 

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Por que não comprar Vale agora?

A XP, por exemplo, é uma das casas que não defende a compra de Vale agora, embora reconheça que a companhia reportou um desempenho operacional ligeiramente melhor do que o esperado no quarto trimestre de 2024, com preços realizados de minério de ferro melhores compensando volumes mais fracos.

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"Acreditamos que os resultados operacionais ilustram a flexibilidade do portfólio da Vale, deslocando a produção em direção a produtos de maior valor agregado em vez de volumes, com a combinação de melhores preços realizados (além de prêmios mais altos) e volumes mais fracos como um resultado líquido positivo", afirmam os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano .

No entanto, esse desempenho não foi suficiente para fazer a XP mudar a recomendação para as ações da mineradora. 

A corretora reiterou recomendação neutra para as ações da Vale devido ao potencial limitado de alta, mas pondera que vê uma assimetria positiva para as ações nos preços atuais do papel.

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Na mesma linha, o Safra manteve a recomendação neutra para Vale depois do relatório operacional do quarto trimestre de 2024. O banco tem preço-alvo de R$ 68 para os papéis, o que representa um potencial de valorização de 29% ante o último fechamento.

Os analistas Ricardo Monegaglia e Felipe Centeno dizem que os resultados da Vale poderiam ter sido mais fortes não fosse um descompasso entre as vendas e a produção — algo que a dupla acredita que pode ser revertido no primeiro semestre deste ano. 

“A Vale conseguiu atingir as metas de produção propostas para 2024, e vale ressaltar que a produção anual de minério de ferro estava no nível mais alto desde 2019”, afirmam.

O BTG Pactual também está no time das recomendações neutras para os papéis da mineradora. 

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O banco — que vê um potencial de valorização de 20,1% para os ativos, com base no preço-alvo de US$ 11 — diz que a Vale ainda precisa de catalisadores para uma reclassificação, já que oferece dividend yield (retorno de dividendos) relativamente pouco atraente, nas mínimas de 7% a 8%.

Os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arizi reconhecem que a Vale entregou o guidance anual revisado de minério de ferro de 323-330 milhões de toneladas e com um preço "decente" do preço do minério — 1% acima das estimativas do banco. 

Mas afirmam que os metais básicos “decepcionaram marginalmente”, com remessas de cobre um pouco abaixo das previsões (1%) e o níquel com desempenho ligeiramente inferior (6%).

2024 foi RUIM, mas 2025 será PIOR para as AÇÕES BRASILEIRAS? Veja o que ESPERAR

Itaú BBA reafirma compra da Vale

Na contramão das recomendações neutras, o Itaú BBA seguiu indicando a compra das ações da mineradora. 

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O banco avalia que os números de produção e vendas referentes ao quarto trimestre de 2024 ficaram dentro das expectativas, reiterando a recomendação outperform (equivalente a compra) para o papel. 

O preço-alvo do banco para os ativos em Nova York é de US$ 12 — o que representa um potencial de 33,18% de valorização frente ao último fechamento.

Os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares consideram que o trimestre foi marcado por uma estratégia de valor sobre volume, com uma redução nos embarques de minério de ferro de alta sílica, o que resultou em uma melhora no prêmio médio de qualidade da Vale.

O Bradesco BBI também está no time das recomendações de compra para a Vale.

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Segundo o banco, os resultados reforçam a estimativa de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) em US$ 4,0 bilhões no quarto trimestre. e

“Esperamos que a melhora da história micro e a forte geração de caixa sustentem o preço de suas ações nos próximos meses”, diz o BBI em relatório.

Os analistas do Goldman Sachs — que recomendam a compra do papel, com um preço-alvo de US$ 16 — a Vale está promovendo melhorias significativas em eficiência operacional, que ainda não estão totalmente refletidas no preço das ações ou nos múltiplos de negociação.

“Vemos espaço para a Vale recuperar sua competitividade relativa. Esse cenário se fortalece especialmente após a resolução de questões importantes, como o acordo final do acidente de Samarco, a renovação da concessão ferroviária, mudanças na liderança (CEO e diretoria) e a conclusão da venda da participação da Cosan”, diz o Goldman em relatório.

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*Com informações do Money Times

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