Por que o Itaú BBA diz que o ethereum (ETH) será o novo protagonista do ciclo de alta no mercado cripto
O entusiasmo com o ETH, segunda maior criptomoeda do mundo, se apoia em uma recuperação vertiginosa após um início de ano pouco animador

De apostas incertas ao coração do mercado financeiro, as criptomoedas tiveram uma trajetória impressionante desde 2009. De olho nas perspectivas de que a ascensão do setor continue no horizonte, o Itaú BBA iniciou a cobertura do mercado e publicou o primeiro relatório no início de setembro. O destaque ficou com o ethereum (ETH), apontado pelos analistas como a cripto com maior potencial para alcançar novos recordes.
Na quinta-feira (11), Lucas Piza, responsável pela cobertura de criptoativos do banco, detalhou as expectativas do BBA para o mercado, que está de olho em novos ralis.
Segundo ele, o foco destá em dois pontos principais: a força das criptomoedas para superar regiões de preço importantes e iniciar um rali em direção a novas máximas, e a identificação das criptomoedas que devem se destacar nesse cenário.
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“Neste mês, a criptomoeda que está mais próxima de superar sua máxima histórica e sinalizar um possível início de rali para o restante do mercado é a ethereum”, respondeu.
O entusiasmo com o ETH, segunda maior criptomoeda do mundo, se apoia em uma recuperação vertiginosa após um início de ano pouco animador. Desde abril, o ativo já acumula alta de mais de 200%, revertendo as perdas anteriores e atingindo uma novo recorde em 24 de agosto.
Como lucrar com a volatilidade
A volatilidade é um velho conhecido de quem acompanha o mercado cripto e também um fator crucial para aproveitar melhor as ondas que se formam. Para o analista, o ethereum em 2025 é “excelente exemplo da altíssima volatilidade das criptos e de como o cenário ainda pode se alterar radicalmente, de uma hora para outra, neste mercado”.
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No começo do ano, a moeda passou por uma correção severa. Depois de bater um topo próximo de R$ 25 mil em 16 de dezembro de 2024, entrou em trajetória de queda até tocar a mínima de cerca de R$ 8.400 em 8 de abril de 2025, acumulando desvalorização de 65%.
O cenário mudou completamente a partir de abril, quando o ETH iniciou uma recuperação consistente. Em 22 de agosto, voltou a ser negociado perto de R$ 25 mil, o que representou valorização próxima de 200%.
Para Piza, em situações como essa, a análise gráfica se mostra uma aliada importante. Embora não consiga apontar com exatidão topos e fundos, oferece sinais relevantes para gerenciar riscos e capturar movimentos de reversão.
O analista explica que no caso do ethereum, o alerta de venda mais claro surgiu em 13 de janeiro de 2025, quando a moeda era cotada por volta de R$ 19.200.
Quem seguiu o sinal poderia ter reduzido a exposição antes da queda até R$ 8.400, explicou. Por outro lado, seria difícil zerar a posição no topo de R$ 25 mil em dezembro, já que, naquele momento, os gráficos ainda apontavam continuidade da tendência de alta.
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Ethereum ou bitcoin: como se comportar na possibilidade de uma altseason
Ainda que o Itaú BBA aponte o ethereum como o ativo mais próximo de novas máximas e possível líder de um rali, Piza avalia que não deve haver valorização significativa no mercado sem a participação do próprio bitcoin (BTC).
Historicamente, os ciclos de alta no setor começam com o bitcoin, que abre o movimento antes das demais moedas. Só depois esse impulso se espalha para outras criptos, inaugurando a chamada altseason, período em que as altcoins — criptomoedas alternativas ao BTC — registram fortes valorizações.
Nesse ambiente de volatilidade, acompanhar gatilhos, valores de suporte e de resistência pode ajudar o investidor a acertar o timing das negociações e identificar os ativos mais promissores.
Entre os fatores que fortalecem o mercado, a crescente adoção das criptomoedas se consolidou como um pilar central. Nos últimos anos, esse movimento se intensificou com iniciativas variadas.
El Salvador passou a incorporar cripto em nível estatal, os Estados Unidos autorizaram a criação de uma reserva estratégica em bitcoin e empresas como Microstrategy e Méliuz passaram a investir diretamente no setor.
Ao mesmo tempo, grandes instituições financeiras como Itaú, Nubank e BTG Pactual ampliaram o acompanhamento e até a oferta de produtos relacionados, exemplos de que as criptos deixaram de ser um nicho experimental para entrar de vez no radar institucional.
Esse avanço também anda de mãos dadas com o debate regulatório. Quanto mais favorável o ambiente de regras, maior o espaço para a criação de novas exchanges, ETFs e derivativos, o que amplia o acesso dos investidores e potencializa a valorização dos ativos digitais.
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