Itaú BBA revela as ações com baixa volatilidade que superam o retorno do Ibovespa — e indica seis papéis favoritos
O levantamento revelou que, durante 13 anos, as carteiras que incluíam ações com baixa volatilidade superaram a rentabilidade do principal índice da bolsa brasileira

No mercado financeiro, se o investidor quer ter altos retornos, em geral, ele tem que estar disposto a lidar com um risco proporcional. Porém, um levantamento do Itaú BBA revelou que é possível ter uma rentabilidade superior à do Ibovespa com ações de baixa volatilidade.
A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (31), analisou o desempenho dos papéis de janeiro de 2011 até dezembro de 2024.
Para isso, o banco avaliou a volatilidade em quatro janelas temporais: de 30 dias, 90 dias, 180 dias e 360 dias. Em seguida, as ações foram separadas em quatro quartis — ou seja, carteiras imaginárias, em que a primeira era composta pelos papéis de menor volatilidade, enquanto a quarta apresentava os maiores níveis de oscilações.
Para essa divisão, o Itaú BBA também desenvolveu o IBBA Low Volatility Score (IQLV), uma escala própria de avaliação de volatilidade.
O levantamento revelou que, durante os 13 anos, todas as carteiras que incluíam esses papéis superaram o Ibovespa.
Já o portfólio de menor volatilidade indicado pelo IQLV deixou o principal índice da bolsa brasileira comendo poeira: ele teve um retorno acumulado de 493%, enquanto o Ibovespa apresentou uma taxa de 71,9%.
Leia Também
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Além disso, o Itaú BBA também mostrou que a probabilidade de superar o índice aumenta com o horizonte de investimento e pode ultrapassar o queridinho da renda fixa: o CDI, que apresentou uma taxa de 250,2%, de acordo com o levantamento.
Isso porque, em relação a retornos, o portfólio de 360 dias teve o segundo melhor resultado, com uma taxa de 388,7%, ficando atrás apenas do desempenho acumulado.
- E MAIS: Especialistas revelam os ativos mais promissores do mercado para investir ainda hoje; confira
As ações de baixa volatilidade favoritas do Itaú BBA
Ainda assim, a paciência é chave nesta estratégia de investimentos.
A pesquisa revelou que, em momentos de retornos negativos do Ibovespa, as ações apresentavam performances positivas. Porém, quando o índice ia bem, a carteira de menor volatilidade tinha retornos negativos.
Apesar disso, o banco é enfático em afirmar que as ações de baixa volatilidade, no longo prazo, trazem retornos superiores ao principal índice da bolsa brasileira.
O Itaú BBA indicou ainda as seis ações favoritas do banco entre os papéis que compõem a carteira de baixa volatilidade:
- Alupar (ALUP11)
- Klabin (KLBN11)
- Copel (CPLE6)
- Sabesp (SBSP3)
- Orizon (ORVR3)
- Multiplan (MULT3)
- Equatorial (EQTL3)
Segundo o levantamento, além de terem baixa volatilidade, os papéis indicados também apresentam uma tendência de alta constante nos preços durante o período avaliado e têm um elevado retorno sobre o patrimônio líquido.
Entre as ações recomendadas, a Alupar (ALUP11) é a empresa com menor volatilidade, de acordo com a pesquisa.
- VEJA TAMBÉM: Mesmo com a Selic a 14,25% ao ano, esta carteira de 5 ações já rendeu 17,7% em 2025
Dos segmentos às ações: quem vence o Ibovespa?
Mas não são apenas essas ações que chamam a atenção.
Entre os papéis que mais apareceram no grupo de baixa volatilidade, as principais foram: Engie Brasil (EGIE3), Ambev (ABEV3), Equatorial (EQTL3), Porto Seguro (PSSA3), CPFL Energia (CPFE3) e Itaúsa (ITSA4).
O Itaú BBA também revelou que os segmentos de utilidades, financeiro e de produtos básicos de consumo foram os que mais tiveram participação na carteira de baixas oscilações.
Já os segmentos com maiores volatilidades foram os setores industriais, de materiais e de consumo discricionários.
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período
As nove ações para comprar em busca de dividendos no segundo semestre — e o novo normal da Petrobras (PETR4). Veja onde investir
Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, e Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, contam quais são os papéis mais indicados para buscar dividendos no evento Onde Investir no Segundo Semestre, do Seu Dinheiro
Ibovespa faz história e chega aos 141 mil pontos pela primeira vez na esteira dos recordes em Nova York; dólar cai a R$ 5,4050
O Ibovespa acabou terminando o dia aos 140.927,86 pontos depois de renovar recorde durante a sessão
Banco do Brasil (BBAS3): enquanto apostas contra as ações crescem no mercado, agência de risco dá novo voto de confiança para o banco
A aposta da S&P Global Ratings é que, dadas as atividades comerciais diversificadas, o BB conseguirá manter o ritmo de lucratividade e a estabilidade do balanço patrimonial
Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou
A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras
S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas, mas um dado impede a bolsa de Nova York de disparar; Ibovespa e dólar caem
No mercado de câmbio, o dólar à vista continuou operando em queda e renovando mínimas depois de se manter no zero a zero na manhã desta quarta-feira (2)
Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado
Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira
Bresco Logística (BRCO11) diz adeus a mais um inquilino, cotas reagem em queda, mas nem tudo está perdido
O contrato entre o FII e a WestRock tinha sete anos de vigência, que venceria apenas em setembro de 2029
Gestora lança na B3 ETF que replica o Bloomberg US Billionaires e acompanha o desempenho das 50 principais empresas listadas nos EUA
Fundo de índice gerido pela Buena Vista Capital tem aplicação inicial de R$ 30 e taxa de administração de 0,55% ao ano
Ibovespa em 150 mil: os gatilhos para o principal índice da bolsa brasileira chegar a essa marca, segundo a XP
A corretora começa o segundo semestre com novos nomes em carteira; confira quem entrou e as maiores exposições
Ibovespa fecha primeiro semestre de 2025 com extremos: ações de educação e consumo sobem, saúde e energia caem
Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)