Setor de franquias fatura mais de R$ 70 bilhões e cresce 12% no terceiro trimestre; conheça redes para investir nos segmentos mais lucrativos
A Pesquisa Trimestral de Desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelou que todos os segmentos de franquias cresceram no terceiro trimestre de 2024

Enquanto o tão sonhado rali de fim de ano da bolsa parece distante de se realizar, o setor de franquias vem apresentando alta atrás de alta. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a receita do setor ultrapassou os R$ 70 bilhões no terceiro trimestre, com um faturamento 12,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita cresceu em todos os 12 segmentos pesquisados pela associação, com destaque para Entretenimento e Lazer (15,3%), Alimentação e Food Service (14%) e Limpeza e Conservação (13%).
Na sequência, os segmentos que mostraram maiores crescimentos foram os de Hotelaria e Turismo, em conjunto com Saúde, Beleza e Bem-Estar. Ambos registraram faturamento 12,7% maior em relação ao terceiro trimestre de 2023.
A Pesquisa Trimestral de Desempenho também revelou que, no acumulado de 12 meses, houve crescimento de 14,4%, passando de R$ 231,5 bilhões para R$ 264,8 bilhões.
O levantamento da ABF contou com 400 redes entrevistadas, que representam aproximadamente 40% do faturamento e 31% das operações de franquias.
O que explica o crescimento do franchising no Brasil?
De acordo com a ABF, o aumento das vendas no varejo, beneficiado por comemorações durante o período – como o Dia das Crianças –, impulsionou os resultados das franquias no terceiro trimestre deste ano.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
A organização avalia ainda que outros indicadores econômicos colaboraram com o bom desempenho do franchising no Brasil.
“O crescimento da capacidade instalada da indústria, a alta do índice de confiança dos consumidores, do emprego e da massa salarial contribuíram para o crescimento no sistema de franquias”, destacou Tom Moreira Leite, presidente da ABF.
Contudo, ele ressalta que, apesar do cenário positivo, ainda é preciso estar preparado para possíveis adversidades do mercado brasileiro.
“Continuamos atentos a desafios importantes no horizonte, como os potenciais impactos da Reforma Tributária e a dificuldade de contratação e retenção de mão de obra e o elevado custo financeiro, que tende a crescer com a elevação da taxa básica de juros", afirmou em nota.
- Carteira que já rendeu mais de 200% do Ibovespa está disponível sem custos para leitores do Seu Dinheiro; veja como receber
Franquias de sucesso: os segmentos que mais cresceram no 3º trimestre
Com a alta das franquias, o modelo de negócios é uma porta de entrada para o mundo do empreendedorismo.
Para te ajudar a navegar no setor de franchising, o Seu Dinheiro separou cinco redes nos segmentos que mais cresceram no terceiro trimestre de 2024.
Vale lembrar que os prazos estipulados são estimativas e podem variar. Além disso, antes de começar um negócio você deve analisar as características de cada operação e os riscos antes de tomar sua decisão.
Confira a lista a seguir:
- HiperFesta
Fundada em 2013, a HiperFesta é uma rede de lojas varejista voltada para produtos de festas, confeitaria, doces e decoração.
A marca atua nos estados de Goiás, Pará, Maranhão, Tocantins, Bahia, Brasília, Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Em 2024, a HiperFesta recebeu o Selo de Excelência em Franchising ABF. Além disso, a marca foi chancelada com o Selo Adicional ESG da ABF em 2024, concedido a apenas 17 marcas.
- Investimento inicial: R$500 mil
- Café do Ponto
No mercado desde 1954, o Café do Ponto é uma rede de cafeterias que se lançou no setor de franquias em 1992. Atualmente, possui mais de 40 unidades em todas as regiões do Brasil.
A marca é premiada com o Selo de Excelência da ABF desde 2014, além de possuir cotação 5 Estrelas no Prêmio As Melhores Franquias do Brasil.
- Investimento inicial: R$ 230 mil
- Prazo de retorno: 24 a 36 meses
- Maria Brasileira
Fundada em 2012, a Maria Brasileira é uma rede de serviços de limpeza residencial, empresarial, pós-obra e de limpezas técnicas. Atualmente, possui mais de 500 unidades, espalhadas em 480 cidades.
A marca foi chancelada com seis Selos de Excelência da ABF, além de ter recebido o prêmio Franqueadora do Ano 2024, Melhor Microfranquia do Brasil 2024 e entre outras premiações.
- Investimento inicial: R$ 47,3 mil
- Prazo de retorno: de 12 a 18 meses
- TZ Viagens
A TZ Viagens é uma franquia que oferece opções de atendimento e vendas no setor de turismo, lazer, viagens de negócios e intercâmbio cultural.
Criada por Aroldo Schultz, presidente do Grupo Schultz, e por Paulo Manuel, a rede foi chancelada pelo selo de excelência da ABF nos últimos três anos e também em 2020.
A empresa desenvolve programas de capacitação, oferecendo treinamentos através da Universidade TZ Viagens. Não é necessário ter conhecimentos prévios sobre o setor para se tornar um franqueado.
- Investimento inicial: R$ 7,5 mil
- Prazo de retorno estimado: 1 a 12 meses
- Sorridents
A franquia Sorridents é a mais premiada rede de clínicas odontológicas do Brasil. Fundada em 1995, a rede possui mais de 4,5 milhões de pacientes atendidos.
A marca já acumulou 9 prêmios de Melhor Franquia do Brasil pela ABF, além de ter recebido diversos outros destaques como ter recebido por 10 anos consecutivos o Selo de Excelência e estar no ranking Top 25 do Franchising Brasileiro.
- Investimento inicial: R$ 460 mil
- Prazo de retorno estimado: 24 a 36 meses
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Dólar fraco, desaceleração global e até recessão: cautela leva gestores de fundos brasileiros a rever estratégias — e Brasil entra nas carteiras
Para Absolute, Genoa e Kapitalo, expectativa é de que a tensão comercial entre China e EUA implique em menos comércio internacional, reforçando a ideia de um novo equilíbrio global ainda incerto
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
Bitcoin (BTC) em alta: criptomoeda vai na contramão dos ativos de risco e atinge o maior valor em semanas
Ambiente de juros mais baixos costuma favorecer os ativos digitais, mas não é só isso que mexe com o setor nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Você está demitido: Donald Trump segue empenhado na justa causa de Jerome Powell
Diferente do reality “O Aprendiz”, o republicano vai precisar de um esforço adicional para remover o presidente do Fed do cargo antes do fim do mandato
Show de ofensas: a pressão total de Donald Trump sobre o Fed e Jerome Powell
“Terrível”, “devagar” e “muito político” foram algumas das críticas que o presidente norte-americano fez ao chefe do banco central, que ele mesmo escolheu, em defesa do corte de juros imediato
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Por essa nem o Fed esperava: Powell diz pela primeira vez o que pode acontecer com os EUA após tarifas de Trump
O presidente do banco central norte-americano reconheceu que foi pego de surpresa com o tarifaço do republicano e admitiu que ninguém sabe lidar com uma guerra comercial desse calibre
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana