O primeiro semestre de 2024 foi marcado pela quebra de expectativas. Na virada do ano, os investidores esperavam cortes de juros nos Estados Unidos começando em março, Selic de um dígito no fim do ano, bolsa em alta, valorização da renda fixa prefixada e indexada à inflação e dólar parado ou em queda frente ao real.
Mas a força da economia americana foi retardando o início do ciclo de queda de juros nos EUA, e a percepção de risco fiscal aumentou no Brasil, com mudanças nas metas e falas atravessadas do presidente Lula.
Com isso, vimos os juros futuros subirem e agora a Selic deve fechar o ano num patamar mais alto que o esperado.
O Ibovespa fechou a primeira metade do ano com queda de quase 8%, o dólar disparou 15% e os títulos prés também fecharam o período no vermelho. Acabou que a renda fixa conservadora foi uma das melhores pedidas do ano. Confira aqui quais foram os melhores e piores investimentos do primeiro semestre.
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Mas e agora? Onde investir daqui para frente com essa mudança de cenário?
Nesta semana, o Seu Dinheiro começou a publicar a sua tradicional série de reportagens sobre Onde Investir no 2º semestre, voltada para os investidores que desejam rever sua carteira no meio do ano e se preparar para o semestre que começa. A primeira reportagem da série, com os links para as demais matérias, você pode ver aqui.
Este também é o tema do podcast Touros e Ursos da semana. Nesta edição, eu e o repórter Renan Sousa recebemos Matheus Spiess, analista da Empiricus, que traçou as suas perspectivas para o semestre, avaliou a sinalização de cortes de despesas obrigatórias feita pelo governo federal nos últimos dias e também escolheu, é claro, seu touro e urso da semana.
O bate-papo completo você pode conferir aqui ou então no tocador abaixo:
