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Argentina entra na rota de ‘paraíso fiscal’, China encara mesma crise do Japão e inteligência artificial “sugando” o Ibovespa — veja tudo o que foi destaque na semana

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Dólar americano com o Sol de Mayo

O noticiário internacional ganhou destaque nesta semana. Entre os temas que concentraram as atenções dos leitores do Seu Dinheiro foi a tentativa da Argentina, mais uma vez, de driblar a crise econômica.

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Se o maior problema é a falta de dólares na terra dos 'Los Hermanos', um caminho foi aberto para uma solução: o governo do país anunciou a remoção de controles para registro de empresas estrangeiras.

Entre outros fatores, a medida dá espaço para que empresas offshore não sigam a lei argentina e seja equiparada às companhias locais.

Confira as cinco notícias mais lidas do Seu Dinheiro na semana (entre os dias 1º e 5 de abril):

1 - Em busca de dólares, Argentina toma medida que pode colocar país na rota para virar ‘paraíso fiscal’

A falta de dólares é um dos pilares da crise na Argentina. E foi pensando nisso que o governo resolveu tomar medidas para atrair investidores — e dinheiro — para o país. Recapitulando, o governo chefiado por Javier Milei já havia tomado medidas para fazer as múltiplas cotações de dólares convergirem para apenas uma.

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Essa simplificação do câmbio é uma das muitas medidas para atrair os investidores estrangeiros.

Agora, o atual Inspetor Geral de Justiça (IGJ) da Argentina, Daniel Viít, anunciou a remoção de controles para registro de empresas estrangeiras e “sociedades veículo” — isto é, sociedades constituídas para exercer alguma atividade econômica com finalidades específicas. 

Na prática, esse pode ser um caminho para que a Argentina se torne um “paraíso fiscal” — regiões conhecidas por terem baixos impostos e regulações, que são usadas, entre outras coisas, para evasão fiscal.

Leia a matéria na íntegra

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2 - Banco do Brasil, CVC, Minerva e mais: o “efeito Milei” na Argentina sobre as empresas que perderam — e ganharam — com o novo presidente

 A Argentina elegeu seu novo presidente no fim de 2023 e os primeiros cem dias do governo de Javier Milei não foram nada mais nada menos do que turbulentos.

De cara, o novo chefe da Casa Rosada pegou um país em meio a uma profunda crise, sem reservas e com a faca do Fundo Monetário Internacional (FMI) no pescoço

Assim que assumiu o cargo, Milei anunciou um polêmico pacote que afetou diretamente a população argentina. Por tabela, as medidas atingiram as empresas brasileiras que atuam no país.

Entre as companhias com operações relevantes na Argentina estão pesos pesados da bolsa brasileira, como a cervejaria Ambev (ABEV3), o frigorífico Minerva (BEEF3), a operadora de turismo CVC (CVCB3) e o Banco do Brasil (BBAS3).

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Leia a matéria na íntegra

3 - China encara o mesmo tipo de crise econômica da qual o Japão levou 30 anos para sair – e pode ter ainda mais dificuldade que seus vizinhos

Na segunda quinzena de março, o Japão tomou uma decisão de política monetária histórica: elevou sua taxa básica de juros pela primeira vez em 17 anos, colocando fim à era de juros negativos no país.

O longo período de expansão monetária foi uma das formas que os japoneses finalmente encontraram para lidar com uma crise econômica que se arrastava desde os anos 1990 e que levou 30 anos para ser debelada.

Agora, à medida que o Japão emerge do período de dificuldades, outro país asiático se vê diante de condições similares àquelas que desencadearam o colapso econômico na Terra do Sol Nascente – mas num cenário muito menos amigável para se reerguer do que seus vizinhos japoneses.

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Confira a íntegra da análise

4 - Ação da AES Brasil (AESB3) cai forte na B3 após rebaixamento por um bancão. Por que os analistas recomendam a venda do papel?

As luzes do estádio começaram a se apagar para a AES Brasil: as ações AESB3 acabam de ser rebaixadas no campeonato financeiro das empresas de energia por um bancão de investimentos. 

O UBS BB revisou para “venda” a recomendação para os papéis e cortou o preço-alvo de R$ 12 para R$ 9, implicando em um potencial de desvalorização de 5,7% em relação ao fechamento de hoje.

Segundo os analistas, existem dois principais motivos para visão mais pessimista para a empresa de geração de energias renováveis: o desempenho mais fraco e o nível de endividamento atual da companhia.

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Confira a reportagem completa.

5 - A inteligência artificial está “sugando” recursos das bolsas — inclusive do nosso Ibovespa

O começo do ano foi desafiador para os investimentos no Brasil. O Ibovespa teve um recuo de 4,5% nos primeiros três meses, contrastando com o avanço dos índices americanos, que bateram recordes graças ao impulso de gigantes tecnológicas como Microsoft Nvidia.

É curioso perceber que, no passado, o apelo dos mercados emergentes residia na promessa de crescimento acelerado, acima de mercados maduros, e oportunidades inéditas de negócios.

Atualmente, porém, o epicentro desse dinamismo é a terra do Tio Sam, lar das "Magnificent 7" – Nvidia, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e Tesla –, que redefine as fronteiras da inovação, especialmente em inteligência artificial.

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Em outras palavras, com a IA e outras tecnologias revolucionárias concentradas nas mãos de potências desenvolvidas, surge o questionamento sobre o real valor de aportar em mercados emergentes.

Leia a coluna do Matheus Spiess na íntegra. 

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