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Dani Alvarenga
CARREIRAS

É o fim do home office? Brasil é líder no modelo de trabalho híbrido — mas empresas querem todos de volta ao escritório

Modelo de trabalho híbrido é o queridinho em todo o planeta, mas taxa da modalidade no Brasil é a maior e chega a mais de 80%

Dani Alvarenga
15 de março de 2024
14:00 - atualizado às 14:32
Mulher trabalha em computador de casa; home office
Home office - Imagem: Shutterstock

Dois dias no escritório, três dias em home office. O modelo de trabalho híbrido virou praticamente regra entre as empresas após a pandemia da covid-19 — e com ainda mais força em países como o Brasil. Mas se depender dos patrões, a volta ao trabalho 100% presencial é apenas questão de tempo.

Essas são as conclusões de um levantamento da JJL Consultoria, que ouviu 289 gerentes de RH e financeiros de empresas com presença em 13 países da América Latina.

A transição para o formato mais flexível foi impulsionado pela crise sanitária do coronavírus. Após o fim do isolamento, o número de trabalhadores na modalidade triplicou.

O Brasil lidera hoje a adoção do modelo de trabalho híbrido:  86% dos entrevistados atuam com o sistema que mistura dias da semana no escritório com outros em casa. Esse índice supera o da América Latina, que situa-se em 71%, ainda de acordo com o levantamento. 

Entre os tipos de modelo híbrido, o mais utilizado entre as companhias brasileiras é o de dois dias presenciais e três dias remotos por semana. A pesquisa mostrou que 45% dos entrevistados no país operam sob o regime.

Na contramão do mundo: modelo de trabalho 100% remoto

A América Latina apresenta um cenário muito diferente do restante do mundo. Enquanto o modelo híbrido é o mais utilizado, o trabalho 100% remoto é a modalidade com menor aderência, com apenas 10% das companhias sob o regime.

Já no restante do mundo, o home office faz mais sucesso, com índices acima de 24%. Na Europa, Oriente Médio, África a taxa de companhias no modelo remoto é de 29%. 

Os únicos países latinos que acompanham o tom internacional são Argentina – que possui menor índice de trabalhadores no presencial – e Chile.

Apesar de ir na contramão do mundo quando o assunto é home office, o modelo híbrido é o queridinho no globo inteiro. A menor taxa de entrevistados sob o regime é visto na América do Norte, com 41%.

Tudo pode mudar

Apesar da América Latina dominar o trabalho híbrido, o cenário deve mudar. Isso porque 50% das companhias avaliam uma alteração nas políticas de trabalho no futuro próximo.

De acordo com a pesquisa, 70% das empresas vêm enfrentando problemas relacionados ao modelo de atuação. O baixo comparecimento aos escritórios e a dificuldade de criação de sentimento de pertencimento são os principais desafios para as empresas. 

O estudo indica também que a permanência do modelo híbrido é uma exigência dos funcionários. Isso porque 50% das empresas que possuem dois ou mais dias remotos chegaram à modalidade por meio de comum acordo com os trabalhadores.

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