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Putin pop-star e Wagner fora da guerra: as reviravoltas do conflito na Ucrânia após o motim fracassado

Presidente russo, Vladimir Putin, com a mão na boca simulando envio de um beijo | Rússia, Biden, Guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin após reunião do BRICS

A insurreição do Grupo Wagner provocou muitos desdobramentos na guerra da Ucrânia: o poder de Vladimir Putin foi colocado em xeque e a vitória de Kiev passou a ser uma realidade mais convincente — mas o que ninguém esperava é que o presidente da Rússia se comportasse como um pop-star. 

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Desde a invasão, em fevereiro do ano passado, Putin colocou seus homens no front, mas ele mesmo se recolheu. Parou de viajar de avião, criou estradas secretas para residências no interior do país e pouco foi visto no Kremlin — embora as fontes oficiais insistam em dizer que ele segue despachando da sede do governo como sempre fez. 

As preocupações com segurança — que já eram grandes — aumentaram ainda mais com a guerra na Ucrânia e o presidente russo só era visto quando e como queria. 

Mas isso mudou, com a imprensa internacional descrevendo nesta quinta-feira (29) o que seria o comportamento de um verdadeiro pop-star. 

Em uma rara aparição pública, Putin fez uma caminhada em Derbent, que incluiu diversos apertos de mãos nas pessoas ali presentes — tudo devidamente registrado pela televisão estatal russa.

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Teve até declaração do chefe do Kremlin, que afirmou que não duvida que recebeu apoio dos russos durante o motim do grupo Wagner. “Não duvidei da reação em todo o país”, disse. 

Por falar em Wagner…

Os mercenários do grupo não irão mais participar da guerra na Ucrânia. A decisão veio depois que o líder Ievgeni Prigozhin se recusou a assinar um contrato com o Ministério da Defesa da Rússia.

O contrato com o ministério deveria ser assinado por “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate”. 

Segundo a TASS, no dia 10 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia disse que, para aumentar a eficácia das unidades voluntárias no grupo combinado de forças, o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, passou uma ordem estabelecendo o procedimento para organizar as atividades de rotina dos grupos de voluntários.

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Esse documento estabelecia que os voluntários precisariam assinar contratos até 1º de julho. Além disso, isso garantiria abordagens uniformes para a organização de suprimentos e execução de tarefas. 

Por Prigozhin não concordar com o documento, o grupo não participaria da operação militar especial. Em outras palavras: não haverá financiamento ou suprimentos.

O grupo Wagner iniciou, no dia 23 de junho, uma rebelião interna na Rússia, contra o Ministério da Defesa, dando início a um movimento de avanço para Moscou, interrompido após um acordo com Putin, que descreveu as ações do grupo Wagner como traição. 

Prigozhin chegou na última terça-feira em Belarus, como parte de um acordo de exílio.

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*Com informações do Estadão Conteúdo e do The Guardian

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