O telefone do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tocou nesta quarta-feira (16). Do outro lado da linha estava o presidente da maior economia do mundo, Joe Biden — e essa não foi a primeira vez que os dois líderes conversaram.
Biden foi um dos primeiros a reconhecer a vitória do petista nas eleições de 2022 e recebeu o presidente brasileiro assim que tomou posse.
Na ocasião do encontro, ambos tentaram reforçar a mensagem que a democracia seguia sólida apesar das tentativas de desmantelamento dos processos eleitorais nos dois países.
Na conversa de hoje, Biden e Lula se comprometeram a trabalhar juntos para avançar e proteger os direitos dos trabalhadores. Eles também assumiram o compromisso de manter comunicações ativas sobre a situação na Venezuela e no Haiti.
Embora tenham tratado de questões globais, o assunto que levou Biden a ligar para Lula foi outro.
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O que Lula e Biden conversaram
Quem conta como foi a ligação é a própria Casa Branca. Dessa vez Biden e Lula trataram de um assunto caro ao presidente brasileiro: a Amazônia.
Ao conversar com Lula, Biden aplaudiu a liderança regional e global do Brasil no clima e ressaltou a atuação do país como anfitrião da Cúpula da Amazônia e da Amazon Dialogues.
O presidente norte-americano destacou a articulação brasileira para uma agenda em comum de desenvolvimento sustentável, combate ao desmatamento e resolução de desigualdades sociais e econômicas.
Os planos dos EUA de realizar uma "missão de comércio verde" no Brasil em setembro também entrou na pauta.
A DINHEIRISTA — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça?
Eles também falaram de dinheiro…
Biden e Lula discutiram ainda sobre cooperação no clima, sobre as preparações para a COP28 e sobre levantamento de recursos para a Amazônia.
E é claro que os recursos financeiros para o desenvolvimento dessa agenda pró-clima não ficou de fora.
Os dois líderes também trataram do comprometimento de Biden com a solicitação de US$ 500 milhões ao Congresso dos EUA ao longo de cinco anos para apoiar o Fundo Amazônia.
Além disso, eles conversam sobre os esforços para ajudar a mobilizar até US$ 1 bilhão para apoiar a restauração de terras devastadas no Brasil e na região amazônica por meio da US International Development Finance Corporation.