Como um bolão vencedor da Mega da Virada virou caso de polícia — apostadores denunciam organizador de grupo que levou prêmio de mais de R$ 108 milhões
Moradores de uma cidade no interior paulista denunciam que um homem chamou 44 pessoas para o bolão, mas apenas nove ficaram com a bolada milionária
![Bilhetes da Mega da Virada](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/12/mega-virada-628x353.jpg)
A última Mega da Virada marcou o pagamento do maior prêmio da história dos concursos de loteria promovidos pela Caixa Econômica Federal — a bolada de R$ 541,9 milhões foi dividida entre cinco apostas vencedoras, incluindo três bolões. Para um desses três grupos, porém, a vitória no concurso virou caso de polícia.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, moradores de São José da Bela Vista, no interior de São Paulo, denunciaram nesta semana o organizador de um bolão da cidade que levou os R$ 108,4 milhões.
Os apostadores alegam que o homem, cuja identidade está sendo preservada, chamou 44 pessoas para participarem do concurso, mas registrou duas apostas distintas. No bilhete premiado constavam os nomes de apenas nove participantes; cada um deles já sacou os R$ 12 milhões correspondentes a cada cota, de acordo com a Caixa.
Sumiço após bolão ser premiado na Mega da Virada levou apostadores a procurar a polícia
"Os meus clientes foram abordados para que participassem do bolão. Eles pagaram R$ 30 por cota e quando saiu o prêmio procuraram pelo detentor do bilhete. Inicialmente ele disse que faria o acerto, depois esquivou e agora, parou de dar resposta", alegou Mário Bass, advogado de dez dos denunciantes, em entrevista ao jornal.
Com o sumiço do organizador do bolão, os participantes que ficaram sem o prêmio procuraram a polícia para registrar um boletim de preservação de direitos.
O defensor já protocolou uma ação na Justiça e afirma que seus clientes têm prints e gravações para comprovar a participação no bolão.
Acusado não agiu de "má-fé", diz advogado do organizador do bolão
O advogado do acusado, por outro lado, diz que seu cliente, um ex-secretário municipal da cidade, não agiu de má-fé. Thiago Granzotti argumentou, também em entrevista à Folha, que o grupo premiado, formado por colegas de trabalho e amigos do organizador, fez as apostas e distribuiu as cotas.
"Paralelamente, ele fez um bolão com mais quantidade de pessoas, mas eram separados. Em nenhum momento foi dito que os bolões seriam juntos. Não houve uso de recurso de um no outro e vice-versa. Não há complexidade, tudo é muito claro."
Já os denunciantes afirmam que o homem não explicou que seriam feitos dois bolões. A informação sobre as apostas distintas só foi conhecida após o sorteio, em 31 de dezembro.
Granzotti destaca ainda que o o organizador do bolão e os outro oito vencedores tiveram de deixar a cidade após receberem ameaças relacionadas ao prêmio.
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