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Renovando as máximas do ano, bitcoin (BTC) dispara 36% na semana e criptomoedas criam suporte para enfrentar ‘Super Quarta’

bitcoin, dólar e touro do bull market

A semana dos investidores em criptomoedas não poderia ter sido melhor. O bitcoin (BTC) teve uma valorização de 35,69% e atingiu as máximas do ano. O patamar de US$ 26.900 não era visto desde meados de 2022, o que injeta um novo ânimo no mercado.

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Isso porque a maior criptomoeda do planeta conseguiu se beneficiar de dois cenários diferentes ao longo dos últimos dias.

A crise bancária que começou com a falência do Silicon Valley Bank (SVB) impulsionou o BTC no começo da semana — você pode conferir mais detalhes do que rolou esta semana no final da matéria.

Após isso, a injeção de dinheiro nos bancos impulsionou as bolsas internacionais — e o bitcoin também conseguiu surfar essa onda. Foi a ajuda de US$ 30 bilhões ao First Republic Bank anunciada ontem (16) que fez o bitcoin renovar as máximas de 2023.

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

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#NamePrice24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 26.882,438,18%35,94%
2Ethereum (ETH)US$ 1.757,495,77%26,80%
3Tether (USDT)US$ 1,000,03%0,25%
4BNB (BNB)US$ 334,915,97%25,21%
5USD Coin (USDC)US$ 0,9996-0,01%-0,03%
6XRP (XRP)US$ 0,37723,79%4,28%
7Cardano (ADA)US$ 0,34655,68%14,21%
8Polygon (MATIC)US$ 1,226,69%24,35%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,075516,45%17,90%
10Binance USD (BUSD)US$ 1,000,08%0,03%
Fonte: Coin Market Cap

Bitcoin em disparada antes do Fed

O otimismo galopante dos investidores em criptomoedas pode ter criado um suporte interessante para o que virá na próxima quarta-feira (22). A chamada Super Quarta conta com as decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.

Mas o aperto monetário que mexe com as criptomoedas vem do Federal Reserve — ou Fed, como é chamado o BC por lá. 

As expectativas estão divididas. De um lado, parte do mercado acredita em uma elevação de meio ponto percentual nos juros norte-americanos; do outro, a narrativa de uma subida de 0,25 ponto percentual ganhou força nos últimos dias.

De acordo com dados do CME Group, as chances de o Fed elevar os juros em 0,25 pp passaram de 54,6% ontem para 81,9% agora. Já a probabilidade de manutenção no nível atual de 4,50% a 4,75% ao ano baixaram de 45,4% ontem para 18,1% agora. Já as apostas em um aumento de 0,50 pp estão zeradas.

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Prós e contras

A inflação dos Estados Unidos continua crescendo, mesmo com as sucessivas altas de juros do Fed. O crescimento forte do emprego por lá também indica que o aperto monetário tem espaço para continuar.

Entretanto, o que desencadeou a crise bancária foi justamente os juros mais altos, que reduziram o preço à vista de títulos do Tesouro do Federal Reserve, os chamados Treasuries.

Recapitulando, o SVB havia comprado um montante significativo desses títulos e se viu obrigado a vendê-los com um prejuízo de US$ 1,8 bilhão. Como é típico dos investimentos atrelados aos juros, quando as taxas sobem, os preços de tela caem.

Uma das alternativas do Fed agora é estabilizar os juros ou reduzir o aperto monetário para estancar uma possível piora do balanço dos bancos dos EUA. A questão é se Jerome Powell, presidente do BC americano, terá disposição para encarar o dragão desarmado.

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O que foi a semana do bitcoin e das criptomoedas

Perdeu alguma coisa? Confira o que movimentou a semana do bitcoin e das criptomoedas:

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