Site icon Seu Dinheiro

Nem bem saiu e já quer voltar: Oi (OIBR3) formaliza pedido para uma nova recuperação judicial

Oi (OIBR3) no fundo do poço

A formalização do pedido da Oi (OIBR3) para uma nova recuperação judicial parecia apenas uma questão de tempo. Pois ele veio na madrugada nesta quinta-feira (2).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Oi anunciou nas primeiras horas de hoje o ajuizamento do pedido de recuperação judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

No início de fevereiro, a justiça fluminense aceitou um pedido feito pela empresa de telefonia para proteger-se de seus credores.

Concedida em caráter liminar, a proteção tinha validade de 30 dias - motivo pelo qual um pedido formal de recuperação judicial era esperado a qualquer momento.

Os argumentos apresentados na formalização do pedido de recuperação judicial são parecidos com os da requisição de tutela cautelar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Oi afirma estar em busca de sustentabilidade de longo prazo e informa que as negociações com os credores seguem em andamento.

Também qualifica a nova recuperação judicial como um passo crítico na direção da reestruturação de sua dívida e assegura que suas atividades serão mantidas normalmente.

O pedido será submetido à ratificação dos acionistas em assembleia geral.

Leia também

Como a Oi (OIBR3) voltou para a recuperação judicial

A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016. Complexo, o processo arrastou-se por seis anos e bateu alguns recordes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em meados de dezembro de 2022, quando a recuperação judicial foi formalmente encerrada, um novo horizonte parecia se abrir para companhia de telecomunicações.

Entretanto, um mês e meio depois, a Oi apresentou o pedido de tutela cautelar para proteger-se dos credores.

Não significava necessariamente que a empresa retornaria à recuperação judicial. Mas foi justamente esse temor que ganhou força nas semanas seguintes. Especialmente depois de a Oi ter pedido proteção também contra seus credores nos Estados Unidos.

Com R$ 35 bilhões em dívidas, aventa-se ainda o risco de a empresa ser colocada sob intervenção direta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Exit mobile version