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Bolsonaro fala pela primeira vez sobre invasão russa, mas não condena o ataque; saiba o que disse o presidente

A tão aguardada declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre a invasão da Ucrânia aconteceu quase simultaneamente ao anúncio de uma enxurrada de sanções dos Estados Unidos contra a Rússia.

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Mas o chefe do Planalto preferiu não falar do conflito armado em si e optou por manifestar auxílio aos brasileiros que estão na região. 

Em uma série de mensagens publicadas no Twitter, Bolsonaro disse que está "totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”. 

As postagens do presidente reproduzem uma das notas divulgadas mais cedo pelo Itamaraty sobre o tema, que trata sobre medidas previstas para brasileiros no país ocupado.

Bolsonaro repetiu a solicitação do governo para que cidadãos brasileiros mantenham contato diário com a embaixada na Ucrânia e que, caso necessitem de auxílio para deixar o país, sigam a orientação do serviço consular brasileiro. 

Bolsonaro e a nota do Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota em que pede a "suspensão imediata das hostilidades", mas o texto não foi citado pelo presidente em suas redes sociais. 

“Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica”, diz o Itamaraty. 

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Mourão subiu o tom

Bolsonaro, assim como o Itamaraty, não condena a invasão e nem cita o presidente russo, Vladimir Putin. Esse papel ficou com o vice-presidente Hamilton Mourão. Mais cedo, ele  afirmou que o Brasil não está neutro e não concorda com a invasão da Rússia na Ucrânia.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.

Cadastro de brasileiros

O Itamaraty informou que está cadastrando brasileiros que estão na Ucrânia e querem deixar o país, mas alertou que, por questões de segurança, não é possível que isso ocorra agora. 

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Por isso, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil recomendou que os 500 cidadãos que estão na Ucrânia permaneçam em casa e sigam as orientações das autoridades locais. 

Antes de iniciar o processo de retirada, o governo brasileiro avalia três fatores: a segurança do trajeto, a disponibilidade de meios para a saída e as chances dos cidadãos chegaram a um ponto de encontro. 

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