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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Alternativas para economizar

Como usar a energia solar para reduzir a conta de luz mesmo morando em apartamento

Não tem telhado para instalar placas solares? Não tem problema! Conheça duas maneiras de se beneficiar da energia solar para moradores de apartamentos

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
2 de novembro de 2022
7:26 - atualizado às 16:30
Painéis solares
Condôminos podem contratar energia solar produzida remotamente, e condomínios podem instalar painéis solares nas áreas comuns. Imagem: Pixabay

A ausência de telhado ou terreno para a instalação de placas solares faz com que a maior parte das pessoas físicas que conseguem se beneficiar da energia solar para reduzir a conta de luz sejam aquelas que moram em casa. Mas você sabia que mesmo quem mora em apartamento pode recorrer a essa fonte renovável para economizar?

Já existem pelo menos duas maneiras para esses consumidores aproveitarem os benefícios do sol para o bolso: a geração compartilhada - ou assinatura de energia solar - e a instalação de painéis solares no condomínio para fornecer eletricidade para as áreas comuns.

Assinatura de energia solar reduz a conta do próprio morador

A assinatura de energia solar ou geração compartilhada é uma forma de a pessoa física se beneficiar da geração de energia solar remotamente, sem necessidade de instalar painéis solares em casa ou mesmo fazer qualquer tipo de alteração no seu imóvel. Nem mesmo a relação do usuário com sua concessionária de energia é alterada.

A redução na conta de luz, nessa modalidade, costuma ser menor que o desconto obtido com a geração própria pela instalação de placas solares em casa, mas uma economia ainda é uma economia. Enquanto a geração própria pode derrubar a conta de energia em até 95%, a assinatura de energia solar permite uma redução de 5% a 20%.

E como funciona? Bem, basicamente o usuário paga uma mensalidade - daí se tratar de uma assinatura - a uma empresa responsável pela operação de fazendas solares na mesma área de concessão da sua distribuidora de energia.

Essas usinas de geração de energia solar produzem a eletricidade através dos seus próprios painéis fotovoltaicos e a injetam na rede de distribuição, gerando créditos que podem ser comercializados. Esses créditos são então adquiridos justamente por seus assinantes, os consumidores finais de energia.

O morador de um apartamento, portanto, pode simplesmente comprar esses créditos por meio da sua assinatura, o que será informado pela empresa geradora à concessionária responsável pela distribuição. Esta, por sua vez, abaterá os créditos na conta de luz do usuário.

Em resumo, o assinante vai passar a receber duas faturas em vez de apenas uma: a da mensalidade da geração compartilhada e a conta de luz normal. A diferença é que, na fatura de energia, vão aparecer os créditos abatidos como “energia compensada”.

O valor mínimo de consumo, a taxa de iluminação pública e o eventual ICMS deverão continuar sendo pagos normalmente pelo usuário. Por essa razão, tal alternativa só é vantajosa para quem consome mais de R$ 250 em energia elétrica por mês, no geral.

Como há grandes variações regionais nos preços da energia para as pessoas físicas e na oferta de fazendas solares, o ideal é sempre fazer uma simulação no site das empresas responsáveis pela geração compartilhada da sua área de concessão, para ver se é realmente vantajoso para você.

A contratação é simples e é feita totalmente online, como um serviço de assinatura de streaming, como a Netflix.

Infelizmente, ainda não há uma base de dados que liste quais empresas oferecem esse tipo de serviço em cada área de concessão do país, mas eu dei mais detalhes sobre a geração compartilhada nesta outra matéria, onde eu também falo sobre algumas empresas que prestam o serviço no Brasil hoje.

Instalação de placas solares no condomínio abastece as áreas comuns

Uma forma indireta de aproveitar a geração fotovoltaica quando se mora em apartamento é por meio da instalação de placas solares no condomínio para abastecer as áreas comuns, uma medida que deve ser acordada entre os condôminos.

A economia na conta de luz, desta forma, pode se refletir por exemplo na redução da taxa de condomínio ou então liberar recursos para outros investimentos e benfeitorias necessários no local.

Os sistemas de geração de energia solar para condomínios são similares aos residenciais (nesta matéria, eu explico em linhas gerais como eles funcionam). É preciso haver espaço para instalar as placas solares, em um local com boa insolação, e há um investimento inicial de valor considerável.

Mesmo assim, a economia pode ser grande, uma vez que condomínios consomem bastante energia durante todo o dia, diferentemente das residências, onde o consumo se concentra à noite. Além disso, o sistema solar também reduz a instabilidade do fornecimento de energia.

Hoje em dia, alguns condomínios residenciais já são construídos com projetos de energia solar, tanto para abastecer as áreas comuns, quanto os próprios condôminos.

Mas para os condomínios mais antigos que queiram instalar um sistema de geração de energia solar, a alternativa mais viável provavelmente é financiar a compra das placas solares - até porque condomínios dificilmente têm recursos suficientes em caixa para comprar um sistema desse porte à vista.

A fintech Meu Financiamento Solar, do BV (antigo Banco Votorantim), lançou recentemente uma linha de financiamento de placas solares voltada especificamente para condomínios.

Segundo Iasmym Jorge, gerente geral da fintech, o crédito é contratado no CNPJ do condomínio, sem necessidade de avalista, e o síndico não entra como principal responsável pelo pagamento em caso de inadimplência.

O valor máximo de financiamento para pessoas jurídicas, no Meu Financiamento Solar, é de R$ 3 milhões, sendo que, no caso dos condomínios, a média costuma ser de R$ 200 mil, já incluindo a instalação, conta a executiva.

“O condomínio tem até oito anos para pagar, e as parcelas são fixas, o que traz uma previsibilidade muito importante para esse tipo de cliente”, diz Jorge.

Além disso, há uma carência de 120 dias para começar a pagar as prestações, o que significa que o pagamento só começa quatro meses depois de o sistema já ter começado a funcionar e gerar economia na conta de luz.

Ainda que o custo do condomínio aumente num primeiro momento - mesmo com a conta de energia mais baixa, ainda há que se pagar as parcelas do financiamento -, o retorno do investimento costuma ocorrer, em média, em quatro anos, diz Iasmym Jorge.

Como a linha de crédito ainda é muito nova no Meu Financiamento Solar, a fintech ainda não tem uma boa estimativa de quanto pode ser a economia na conta de luz, e por enquanto ainda trabalha com o mesmo percentual divulgado para os sistemas de energia solar residenciais: até 95% de desconto na conta de luz.

Também não é possível ainda cravar a partir de qual valor de consumo fica vantajoso para o condomínio instalar painéis solares, mas é possível fazer uma simulação do custo do financiamento no site da fintech.

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