Como usar a energia solar para reduzir a conta de luz mesmo morando em apartamento
Não tem telhado para instalar placas solares? Não tem problema! Conheça duas maneiras de se beneficiar da energia solar para moradores de apartamentos

A ausência de telhado ou terreno para a instalação de placas solares faz com que a maior parte das pessoas físicas que conseguem se beneficiar da energia solar para reduzir a conta de luz sejam aquelas que moram em casa. Mas você sabia que mesmo quem mora em apartamento pode recorrer a essa fonte renovável para economizar?
Já existem pelo menos duas maneiras para esses consumidores aproveitarem os benefícios do sol para o bolso: a geração compartilhada - ou assinatura de energia solar - e a instalação de painéis solares no condomínio para fornecer eletricidade para as áreas comuns.
Assinatura de energia solar reduz a conta do próprio morador
A assinatura de energia solar ou geração compartilhada é uma forma de a pessoa física se beneficiar da geração de energia solar remotamente, sem necessidade de instalar painéis solares em casa ou mesmo fazer qualquer tipo de alteração no seu imóvel. Nem mesmo a relação do usuário com sua concessionária de energia é alterada.
A redução na conta de luz, nessa modalidade, costuma ser menor que o desconto obtido com a geração própria pela instalação de placas solares em casa, mas uma economia ainda é uma economia. Enquanto a geração própria pode derrubar a conta de energia em até 95%, a assinatura de energia solar permite uma redução de 5% a 20%.
E como funciona? Bem, basicamente o usuário paga uma mensalidade - daí se tratar de uma assinatura - a uma empresa responsável pela operação de fazendas solares na mesma área de concessão da sua distribuidora de energia.
Essas usinas de geração de energia solar produzem a eletricidade através dos seus próprios painéis fotovoltaicos e a injetam na rede de distribuição, gerando créditos que podem ser comercializados. Esses créditos são então adquiridos justamente por seus assinantes, os consumidores finais de energia.
Leia Também
O morador de um apartamento, portanto, pode simplesmente comprar esses créditos por meio da sua assinatura, o que será informado pela empresa geradora à concessionária responsável pela distribuição. Esta, por sua vez, abaterá os créditos na conta de luz do usuário.
Em resumo, o assinante vai passar a receber duas faturas em vez de apenas uma: a da mensalidade da geração compartilhada e a conta de luz normal. A diferença é que, na fatura de energia, vão aparecer os créditos abatidos como “energia compensada”.
O valor mínimo de consumo, a taxa de iluminação pública e o eventual ICMS deverão continuar sendo pagos normalmente pelo usuário. Por essa razão, tal alternativa só é vantajosa para quem consome mais de R$ 250 em energia elétrica por mês, no geral.
Como há grandes variações regionais nos preços da energia para as pessoas físicas e na oferta de fazendas solares, o ideal é sempre fazer uma simulação no site das empresas responsáveis pela geração compartilhada da sua área de concessão, para ver se é realmente vantajoso para você.
A contratação é simples e é feita totalmente online, como um serviço de assinatura de streaming, como a Netflix.
Infelizmente, ainda não há uma base de dados que liste quais empresas oferecem esse tipo de serviço em cada área de concessão do país, mas eu dei mais detalhes sobre a geração compartilhada nesta outra matéria, onde eu também falo sobre algumas empresas que prestam o serviço no Brasil hoje.
Instalação de placas solares no condomínio abastece as áreas comuns
Uma forma indireta de aproveitar a geração fotovoltaica quando se mora em apartamento é por meio da instalação de placas solares no condomínio para abastecer as áreas comuns, uma medida que deve ser acordada entre os condôminos.
A economia na conta de luz, desta forma, pode se refletir por exemplo na redução da taxa de condomínio ou então liberar recursos para outros investimentos e benfeitorias necessários no local.
Os sistemas de geração de energia solar para condomínios são similares aos residenciais (nesta matéria, eu explico em linhas gerais como eles funcionam). É preciso haver espaço para instalar as placas solares, em um local com boa insolação, e há um investimento inicial de valor considerável.
Mesmo assim, a economia pode ser grande, uma vez que condomínios consomem bastante energia durante todo o dia, diferentemente das residências, onde o consumo se concentra à noite. Além disso, o sistema solar também reduz a instabilidade do fornecimento de energia.
Hoje em dia, alguns condomínios residenciais já são construídos com projetos de energia solar, tanto para abastecer as áreas comuns, quanto os próprios condôminos.
Mas para os condomínios mais antigos que queiram instalar um sistema de geração de energia solar, a alternativa mais viável provavelmente é financiar a compra das placas solares - até porque condomínios dificilmente têm recursos suficientes em caixa para comprar um sistema desse porte à vista.
A fintech Meu Financiamento Solar, do BV (antigo Banco Votorantim), lançou recentemente uma linha de financiamento de placas solares voltada especificamente para condomínios.
Segundo Iasmym Jorge, gerente geral da fintech, o crédito é contratado no CNPJ do condomínio, sem necessidade de avalista, e o síndico não entra como principal responsável pelo pagamento em caso de inadimplência.
O valor máximo de financiamento para pessoas jurídicas, no Meu Financiamento Solar, é de R$ 3 milhões, sendo que, no caso dos condomínios, a média costuma ser de R$ 200 mil, já incluindo a instalação, conta a executiva.
“O condomínio tem até oito anos para pagar, e as parcelas são fixas, o que traz uma previsibilidade muito importante para esse tipo de cliente”, diz Jorge.
Além disso, há uma carência de 120 dias para começar a pagar as prestações, o que significa que o pagamento só começa quatro meses depois de o sistema já ter começado a funcionar e gerar economia na conta de luz.
Ainda que o custo do condomínio aumente num primeiro momento - mesmo com a conta de energia mais baixa, ainda há que se pagar as parcelas do financiamento -, o retorno do investimento costuma ocorrer, em média, em quatro anos, diz Iasmym Jorge.
Como a linha de crédito ainda é muito nova no Meu Financiamento Solar, a fintech ainda não tem uma boa estimativa de quanto pode ser a economia na conta de luz, e por enquanto ainda trabalha com o mesmo percentual divulgado para os sistemas de energia solar residenciais: até 95% de desconto na conta de luz.
Também não é possível ainda cravar a partir de qual valor de consumo fica vantajoso para o condomínio instalar painéis solares, mas é possível fazer uma simulação do custo do financiamento no site da fintech.
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
O turismo de luxo na Escandinávia é diferente; hotéis cinco-estrelas e ostentação saem do roteiro
O verdadeiro luxo em uma viagem para a região escandinava está em praticar o slow travel
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
Mercado valoriza empresas de energia renovável em quase 20% a mais que as de fontes fósseis, diz PwC
Estudo global analisou mais de 3 mil empresas e revela que fontes limpas são vistas como mais lucrativas e estáveis pelo mercado
Como o melhor chef confeiteiro do mundo quer conquistar o brasileiro, croissant por croissant
Como o Mata Café, chef porto-riquenho Antonio Bachour já deu a São Paulo um tira-gosto de sua confeitaria premiada; agora ele está pronto para servir seu prato principal por aqui
Tenda (TEND3) sem milagres: por que a incorporadora ficou (mais uma vez) para trás no rali das ações do setor?
O que explica o desempenho menor de TEND3 em relação a concorrentes como Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano & Plano (PLPL3) e por que há ‘má vontade’ dos gestores
De olho na classe média, faixa 4 do Minha Casa Minha Vida começa a valer em maio; saiba quem pode participar e como aderir
Em meio à perda de popularidade de Lula, governo anunciou a inclusão de famílias com renda de até R$ 12 mil no programa habitacional que prevê financiamentos de imóveis com juros mais baixos
Monas e Michelin: tradições de Páscoa são renovadas por chefs na Catalunha
Mais que sobremesa, as monas de Páscoa catalãs contam a história de um povo — e hoje atraem viajantes em busca de arte comestível com assinatura de chefs
É hora de aproveitar a sangria dos mercados para investir na China? Guerra tarifária contra os EUA é um risco, mas torneira de estímulos de Xi pode ir longe
Parceria entre a B3 e bolsas da China pode estreitar o laço entre os investidores do dois países e permitir uma exposição direta às empresas chinesas que nem os EUA conseguem oferecer; veja quais são as opções para os investidores brasileiros investirem hoje no Gigante Asiático
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mercado Livre (MELI34) vai aniquilar a concorrência com investimento de R$ 34 bilhões no Brasil? O que será de Casas Bahia (BHIA3) e Magalu (MGLU3)?
Aposta bilionária deve ser usada para dobrar a logística no país e consolidar vantagem sobre concorrentes locais e globais. Como fica o setor de e-commerce como um todo?
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Como declarar financiamentos e empréstimos no imposto de renda 2025
Dívidas de valor superior a R$ 5 mil também devem ser informadas na declaração, mas empréstimos e financiamentos são declarados de formas distintas, o que exige atenção
Allos (ALOS3) entra na reta final da fusão e aposta em dividendos com data marcada (e no começo do mês) para atrair pequeno investidor
Em conversa com Seu Dinheiro, a CFO Daniella Guanabara fala sobre os planos da Allos para 2025 e a busca por diversificar receitas — por exemplo, com a empresa de mídia out of home Helloo
Volvo EX90, a inovação sobre rodas que redefine o conceito de luxo
Novo top de linha da marca sueca eleva a eletrificação, a segurança e o conforto a bordo a outro patamar
COP30: O que não te contaram sobre a maior conferência global do clima e por que ela importa para você, investidor
A Conferência do Clima será um evento crucial para definir os rumos da transição energética e das finanças sustentáveis no mundo. Entenda o que está em jogo e como isso pode impactar seus investimentos.