Com proposta única, Consórcio Aegea arremata Corsan por R$ 4,1 bilhões — confira os detalhes do leilão
O governo do Rio Grande do Sul chegou a divulgar prospecto para venda do controle da companhia via oferta pública inicial de ações (IPO), mas mudou a modelagem da desestatização em meados deste ano

O Consórcio Aegea arrematou nesta terça-feira (20), a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) por R$ 4,15 bilhões, quase sem ágio sobre o valor mínimo, em leilão de privatização promovido pelo governo gaúcho na sede da B3, em São Paulo.
O governo do Rio Grande do Sul chegou a divulgar prospecto para venda do controle da companhia via oferta pública inicial de ações (IPO), mas mudou a modelagem da desestatização em meados deste ano.
Após decisões judiciais que suspenderam o leilão até a noite desta segunda-feira (19), o governo gaúcho conseguiu viabilizar o certame, que tinha como critério o maior valor de proposta, com lance mínimo de R$ 4,1 bilhões.
A estatal foi vendida em leilão de lote único de 630 milhões de ações, com previsão de liquidação do leilão e assinatura do contrato para março de 2023. Atualmente 317 municípios contratam os serviços da empresa.
- Leia também: Para o BTG, essa ação tem potencial de valorização de 55% e pode ajudar a mitigar riscos na carteira — descubra qual
O leilão da Corsan
A Aegea pertence ao grupo Equipav, ao investidor estatal de Cingapura GIC e à Itaúsa (ITSA4) e opera concessões de saneamento do país.
O governo gaúcho afirma que a privatização ocorre em meio à aprovação do marco legal do saneamento, que recebeu sinal verde do governo federal e prevê que 99% da população deva ter acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto até o ano que vem.
Leia Também
O chefe da Casa Civil do governo do Estado, Artur Lemos, disse que o leilão foi exitoso do ponto de vista da conclusão de um processo que começou no ano passado. Em entrevista ao programa Gaúcha +, Lemos destacou que a falta de concorrentes pode ser justificada por questões judiciais envolvendo o trâmite.
"O setor de saneamento não é um setor maduro do ponto de vista de regulação, e isso traz muitas incertezas e inseguranças. Somado aos fatores de judicialização excessiva que tivemos até a véspera da entrega das propostas, pode ter afastado alguns interessados", afirmou.
O que pensam os especialistas
Para a Genial Investimentos, apesar de positivo para a população gaúcha, a baixa competição pela Corsan pode ser vista como pouco inspiradora para tomada de decisão da privatização de outras estatais de saneamento por parte dos seus controladores.
"Em nossa leitura, um leilão com alto grau de competitividade poderia aguçar o interesse dos respectivos governadores das empresas de saneamento com capital aberto em bolsa (Sanepar, Sabesp e Copasa) em privatizar as suas operações, tendo em vista o valor potencial a ser gerado", diz a Genial em relatório.
A Genial, no entanto, destaca que esse evento por si só não significa o fim do processo de privatizações do setor e lembra que outros métodos podem ser empregados — privatização via diluição do controle estatal via venda de parte das ações e eventual desinvestimento completo em um segundo momento em condições mais interessantes, como no caso da BR Distribuidora, por exemplo.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Momentos finais para se inscrever na Riachuelo, KPMG, Peers e P&G; confira essas e outras vagas para estágio e trainee
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar até o segundo semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Natura (NTCO3): proposta de incorporação é aprovada por unanimidade; confira o que muda para os investidores
Agora, o processo precisa do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ser concluído
A coruja do Duolingo na B3: aplicativo de idiomas terá BDRs na bolsa brasileira
O programa permitirá que investidores brasileiros possam investir em ações do grupo sem precisar de conta no exterior
Primeiro ETF de XRP do mundo estreia na B3 — marco reforça protagonismo do Brasil no mercado de criptomoedas
Projeto da Hashdex com administração da Genial Investimentos estreia nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores brasileira
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
B3 adota agentes autônomos de IA para automatizar tarefas do dia a dia e ganhar em eficiência; entenda
Dona da bolsa adotará IA a partir de 2025 para otimizar processos e aumentar a eficiência do mercado financeiro.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
É hora de aproveitar a sangria dos mercados para investir na China? Guerra tarifária contra os EUA é um risco, mas torneira de estímulos de Xi pode ir longe
Parceria entre a B3 e bolsas da China pode estreitar o laço entre os investidores do dois países e permitir uma exposição direta às empresas chinesas que nem os EUA conseguem oferecer; veja quais são as opções para os investidores brasileiros investirem hoje no Gigante Asiático
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Azul (AZUL4) busca até R$ 4 bilhões em oferta de ações e oferece “presente” para acionistas que entrarem no follow-on; ações sobem forte na B3
Com potencial de superar os R$ 4 bilhões com a oferta, a companhia aérea pretende usar recursos para melhorar estrutura de capital e quitar dívidas com credores