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Eletrobras (ELET3) elege novos membros do conselho pós-privatização e abre as portas para indicação de novo CEO

Celular com logo da Eletrobras

Celular com logo da Eletrobras

Em sua primeira Assembleia Geral Extraordinária após a privatização, a Eletrobras (ELET3) elegeu nesta sexta-feira (5) os novos membros de seu conselho de administração. A chapa única foi validada por mais de 337 milhões de votos favoráveis, contra cerca de 133 milhões contrários e 695,8 mil abstenções.

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A aprovação dos novos "mandachuvas" da ex-estatal era aguardada pelo mercado, que espera que os nomes destravem mudanças propostas para melhorar a operação. Além disso, os acionistas também deram o sinal verde para que o mandato dos conselheiros seja estendido até 2025.

A chapa confirmada hoje foi montada pelas gestoras 3G Radar — ligada a Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do país —, Maliko Investments, Navi Capital, SPX Equities, Vinci Equities e XP.

Veja abaixo a composição da chapa única:

Carlos Piani, que já faz parte dos conselhos da Vibra Energia (VBBR3) e Equatorial Energia (EQTL3), terá de renunciar aos dois assentos para evitar conflito de interesses.

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Vale destacar que Octavio Lopes também está no setor e atualmente preside a Light (LIGT3). A posição do executivo na empresa carioca, no entanto, não será afetada.

Separadamente, como candidato dos acionistas titulares de ações preferenciais, também foi aprovado o nome Pedro Batista de Lima Filho. O último membro do órgão, formado por 11 conselheiros, é apontado pelos funcionários da Eletrobras. Neste caso, não houve renúncia e Carlos Eduardo Rodrigues Pereira permanecerá na função.

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Novo CEO da Eletrobras (ELET3) também deve ser anunciado em breve

Além de ser um passo importante por si só, a eleição também permite que os recém-empossados conselheiros apontem um novo nome para o comando da Eletrobras (ELET3).

E, segundo rumores que correm no mercado financeiro desde meados do mês passado, a cadeira de CEO será novamente de Wilson Ferreira Júnior. Analistas e investidores especulam que o executivo deixou o cargo de diretor presidente da Vibra para reassumir o comando da companhia.

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Segundo informações da Vibra, o pedido de renúncia foi feito porque o diretor deseja buscar outros caminhos profissionais. Por enquanto, ainda não há uma data definida para seu desligamento completo.

Ferreira Júnior estava à frente da Vibra — antiga BR Distribuidora — desde o início de 2021, quando deixou o comando da Eletrobras. Com quase 30 anos de experiência no setor elétrico, ele também foi presidente da CPFL Energia (CPFE3).

A Eletrobras, porém, nega que a indicação do executivo - ou de qualquer outro nome - para a chefia tenha chegado ao seu conhecimento. A empresa afirmou, em comunicado divulgado em 20 de julho, que a Assembleia Geral Extraordinária de hoje serviria apenas para a eleição dos novos conselheiros de administração após a desestatização.

"O atual mandato dos diretores, incluindo o do presidente, tem vigência até julho de 2023. A eventual alteração de diretores é de competência do conselho de administração", disse a companhia.

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