Site icon Seu Dinheiro

Atenção, milionários: o que o imposto sobre grandes fortunas de Singapura tem a ver com o Brasil?

O brasileiro adora seguir tendências internacionais. Não é raro ver um estilo de roupa, comida ou música de outro país fazer sucesso por aqui. Nesta segunda-feira (21), Singapura anunciou que está avaliando introduzir impostos sobre o patrimônio líquido e fazer com que os mais ricos paguem mais tributos. Será que essa moda pega no Brasil?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como parte de seu orçamento para 2022, Singapura aumentou na sexta-feira (18) os impostos para os que ganham mais, incluindo tarifas sobre imóveis e veículos motorizados.

Os impostos sobre a propriedade serão elevados da faixa de 10% a 20% para imóveis não ocupados para a banda de 11% a 27% em 2023. Em 2024, os tributos serão aumentados para 12% a 36%. Impostos mais altos também serão cobrados sobre carros de luxo.

Esses aumentos de impostos afetarão 1,2% dos contribuintes mais ricos. Espera-se que gere 170 milhões de dólares de Singapura em receita tributária adicional por ano, de acordo com o Ministério das Finanças do país.

O que o Brasil tem a ver com o imposto de Singapura? 

Desde que um grupo de multimilionários enviou recentemente uma carta ao Fórum Econômico Mundial na qual pede para pagar mais impostos, o debate sobre a adoção de um tributo sobre grandes fortunas e da taxação sobre lucros e dividendos voltou à tona no Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O tema ganha ainda mais importância em um ano eleitoral. Embora o ministro da Economia, Paulo Guedes, já tenha afirmado que não dará detalhes de assuntos de campanha neste momento, economistas ligados a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) defendem a criação de um tributo sobre lucros, mas divergem sobre taxar estoque de patrimônio.

GUIA PARA BUSCAR DINHEIRO: baixe agora o guia gratuito com 51 investimentos promissores para 2022 e ganhe de brinde acesso vitalício à comunidade de investidores Seu Dinheiro

OCDE e a taxa mínima de 15%

Os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil não faz parte, concordaram com uma alíquota mínima global de imposto corporativo de 15% em outubro do ano passado. 

O acordo, que começará em 2023, “realocará” US$ 125 bilhões em lucros de 100 das maiores empresas do mundo para países diversos, segundo a OCDE.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O número de países da organização que cobram impostos sobre a riqueza líquida dos indivíduos caiu de 12 em 1990 para apenas três em 2020, de acordo com dados do governo de Singapura. Alemanha, França e Dinamarca estão na lista dos que abriram mão da tributação. 

*Com informações da CNBC

Exit mobile version