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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
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Destoando do bitcoin (BTC), criptomoeda The Graph (GRT) dispara 18% e acumula alta de 23% em sete dias; vale a pena investir?

O mundo da Web 3.0 será dominado por dados, o que pode dar um papel de destaque para o The Graph com o avanço da nova geração da internet

Renan Sousa
Renan Sousa
15 de março de 2022
16:08 - atualizado às 16:09
The Graph (GRT), a criptomoeda que promete ser um facilitador na gestão de dados
The Graph (GRT), a criptomoeda que promete ser um facilitador na gestão de dados. Imagem: Shutterstock

O dia amanheceu no vermelho para o bitcoin (BTC), com os investidores à espera da decisão de juros do Federal Reserve, o Banco Central americano. Mas, apesar da apreensão no mundo cripto, uma moeda digital se destaca por seu desempenho positivo: a The Graph (GRT), que disparou mais de 20% na última semana. 

Mesmo com a alta do dia, essa criptomoeda ainda custa pouco: por volta das 15h40, o GRT era negociado a US$ 0,4277 (R$ 2,21), um avanço de 18,89% nas últimas 24h. Isso faz da The Graph a 50ª maior criptomoeda do mundo em valor de mercado. 

The Graph: uma criptomoeda muito especial

Entre os mais de 18 mil projetos em criptografia, o GRT nada mais é do que uma plataforma para facilitar o acesso e a consolidação de dados em rede criptografada (blockchain). 

Os desenvolvedores podem criar os subgraphs, programas que ajudam a definir tarefas, consolidar dados e distribuir essas informações de maneira verificável com a tecnologia da blockchain.

Um olhar um pouco mais técnico da The Graph

De maneira mais prática, o The Graph auxilia no processo de criação e análise de dados dentro da rede.

Ele serve tanto para o mercado de criptomoedas em si, estimando o número de usuários e carteiras (wallets) que acessam a rede, quanto para o gerenciamento de dados em uma rede blockchain — através dele, é possível fazer o controle de estoque de um supermercado ou a gestão de uma empresa, entre outros usos.

Para quem está mais familiarizado com a linguagem de programação, os subgraphs funcionam como APIs (application programming interface, ou interface de programação de aplicativos, em tradução livre).

Um exemplo prático

Os APIs são muito utilizados para captar dados de uma base, como ocorre, por exemplo, com o Coin Market Cap, o principal site que consolida o preço das criptomoedas atualmente.

O site traz o nome, símbolo, preço, variação nas últimas 24h e nos últimos sete dias, valor de mercado e volume negociado. 

Mas dentro do link de cada criptomoeda existem mais informações: o que ela faz, sua classificação (token utilitário, stablecoin, meme coin e por aí vai), data de criação e muitos outros dados. 

A chave API traz todas essas informações para o ambiente em que você está trabalhando — aqui no site do Seu Dinheiro, na porção superior, há um exemplo de um API sendo usado para puxar as cotações do Ibovespa e do dólar diretamente para a nossa página.

The Graph: em busca dos dados perfeitos

A transparência é um dos pilares da filosofia por trás das criptomoedas, ainda mais quando pensamos num mundo de criptografia, código aberto (open source) e cooperativo.

E é aí que entra o The Graph. 

O GRT permite que o usuário consolide os mais diversos dados. Usamos aqui o exemplo do Coin Market Cap, mas ele pode ser estendido para uma infinidade de aplicações — e, como é típico das criptomoedas, algumas delas ainda nem existem.

Essa criptomoeda usa uma tecnologia chamada InterPlanetary File Sistem (IPFS), ou Sistema de Arquivos Interplanetário, na tradução. Ela se caracteriza por ser um sistema de comunicação pessoa a pessoa (peer-to-peer ou P2P), o que garante a segurança na transferência de informação.

A estrutura do The Graph

Existem quatro participantes do protocolo GRT: 

  • Indexadores: A grosso modo, são equivalentes aos mineradores do bitcoin. São eles que organizam e processam consultas às bases de dados. Os indexadores ganham taxas de consulta e recompensas por seus serviços.
  • Curadores: São os “programadores” que desenvolvem os subgraphs. Consumidores de dados ou membros da comunidade, eles sinalizam aos indexadores quais APIs devem ser indexadas pelo protocolo.
  • Delegadores: Indivíduos que gostariam de contribuir para a segurança da rede, mas não desejam fazer o trabalho dos indexadores por conta própria. Eles emprestam suas criptomoedas aos indexadores e recebem recompensas da rede por isso. 
  • Consumidores: Usuários finais que consultam e acessam os subgraphs e pagam taxas de consulta aos indexadores, curadores e delegadores.

Um futuro promissor pela frente?

Como foi dito anteriormente, algumas aplicações do The Graph podem não estar muito claras ou mesmo ainda nem existir. 

Mas essa criptomoeda está no meio da próxima geração da internet, fornecendo e conectando informações com protocolos de web 3.0. Em um mundo guiado por dados, o GRT pode ter um papel promissor daqui para frente.

E não custa nada lembrar: esta não é uma indicação de investimento. Colocar dinheiro em criptomoedas é altamente arriscado e os especialistas recomendam alocar apenas uma pequena parte do seu portfólio em cripto.

*Colaborou com esta matéria Valter Rabelo, especialista em criptomoedas da Empiricus

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