Meta (ex-Facebook) firma parceria com Arweave e Polygon: primeiro passo foi negociação de NFTs no Instagram; veja como será
Também será possível criar e armazenar essas informações em outra blockchain, chamada Arweave
O dia tem sido de grandes anúncios para o mundo das criptomoedas. A Meta — dona de redes sociais como o Facebook, Instagram e WhatsApp — acaba de anunciar uma parceria com alguns dos principais projetos focados em Web 3.0, a nova geração da internet.
Os desenvolvedores das redes Polygon darão suporte aos usuários do Instagram para negociação de artes digitais em formato de NFT. Também será possível criar e armazenar essas informações em outra blockchain, chamada Arweave.
Essas redes possuem tokens (criptomoedas) próprios, que dispararam após o anúncio:
# | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
11 | Polygon (MATIC) | US$ 0,95 | 10,59% | 2,49% |
76 | Arweave (AR) | US$ 15,27 | 50,80% | 43,93% |
Do outro lado, quem parece não ter gostado muito do anúncio foram os investidores da Meta. Os papéis abriram em queda, mas as perdas do dia podem ser explicadas pela piora do sentimento dos investidores após a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano).
Meta de olho na web 3.0
Em maio deste ano, a Meta já havia anunciado uma parceria com o Instagram para permitir que os usuários importassem os NFTs da rede Polygon para a rede social de fotos.
Agora, os usuários poderão criar NFTs a partir de fotos, armazená-los na rede social e fazer a compra e venda tudo dentro do mesmo aplicativo. Esse é um passo importante para a Meta dentro de uma corrida pela Web 3.0.
“A blockchain tem um papel importante porque permite modelos de negócios totalmente novos para criadores, lhes dando mais controle sobre seu trabalho e sobre seus públicos, além de como eles monetizam [as artes]”, escreveu Stephane Kasriel, chefe head de Commerce and Fintech da Meta.
O que é a Web 3.0?
O conceito da nova geração da internet é abrangente, pouco claro e ainda não tão bem definido.
A Web 3.0 — também chamada de Web3 — se confunde com o metaverso, o universo digital criado a partir das criptomoedas, mas são conceitos distintos.
Em linhas gerais, a “nova internet” é focada nos criadores de conteúdo, permitindo que eles tenham mais domínio sobre suas obras e, é claro, que recebam mais por isso também.
Como Polygon e Arweave ajudam a Meta
A Polygon é uma blockchain criada na esteira das ethereum killers, blockchains que surgiram para substituir o ethereum (ETH). Assim, ela tenta ser mais rápida, barata e escalável do que o éter.
É preciso ressaltar que todas as redes passam pelo trilema das blockchains, que diz que só é possível ter duas das três qualidades: escalabilidade (crescimento), descentralização e segurança. Tendo isto em mente, a Polygon é muito criticada por ser relativamente mais centralizada que as demais redes — ainda assim, é uma alternativa viável.
Já a Arweave é uma rede desenhada para armazenamento de informações. Assim, a blockchain é mais voltada para a segurança e escalabilidade do que propriamente para uma velocidade nas transações.
Ela faz parte de uma cesta de criptomoedas focada no armazenamento descentralizado de informações, extremamente necessário em um contexto de metaverso e Web3.
Onde comprar
É possível “investir” nessas redes por meio das criptomoedas — MATIC e AR —, disponíveis nas principais exchanges globais.
Mas vale lembrar que o investimento em criptomoedas é altamente arriscado e o investidor não deve alocar uma parcela maior do que 5% do seu portfólio em ativos digitais.
Ainda, no último Papo Cripto, eu conversei com Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do MB, sobre o futuro do PL de criptomoedas no Congresso. Dê o play e confira:
Após o halving, um protocolo ‘surge’ para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
Sim, o halving aconteceu, mas não é essa atualização que vamos falar hoje, mas sim uma atualização que mudou a história da rede
Após halving, bitcoin (BTC) sobe e toca US$ 66 mil, mas ainda não mostrou “tudo” para 2024
Os analistas da Kaiko, empresa especializada em research de criptomoedas, enxergam que o “efeito halving” deve acontecer dentro de alguns meses
Halving do bitcoin (BTC) aconteceu! Mas… E agora? Veja o que analistas esperam da criptomoeda agora que emissão foi cortada
Nesta sexta-feira (19), o evento aconteceu mais uma vez. A recompensa dos mineradores por bloco de bitcoin caiu pela metade — de 6,25 BTCs para 3,125 BTCs
Recuo antes do tsunami: bitcoin (BTC) se aproxima dos US$ 60 mil antes do evento que pode fazer criptomoeda disparar 150%
As atenções se voltam para o halving, quando a recompensa pela mineração da criptomoeda cai pela metade
O que a guerra no Oriente Médio significa para o bitcoin (BTC)? E quais criptoativos devem se sair bem logo após o halving?
O susto da guerra foi um gatilho de volatilidade que fez com que os preços do bitcoin e das altcoins corrigissem com força. Mas isso abriu uma oportunidade de compra
Bitcoin (BTC) cai e atinge menor nível em quase um mês — mesmo depois de uma ótima notícia para o mercado de criptomoedas
A maior moeda digital do planeta é um ativo sensível às variações macroeconômicas e as tensões internacionais não facilitam
Bitcoin (BTC) despenca: aumento da tensão no Oriente Médio cria ‘flash crash’ no mercado de criptomoedas; entenda
Depois do avanço de drones e mísseis balísticos sobre o território israelense, o mercado de criptomoedas reduziu a queda, mas segue pressionado
Por que o bitcoin (BTC) zerou os ganhos da semana faltando menos de 7 dias para o halving? Criptomoedas caem até 13% no período
Nos últimos dias, o mercado financeiro tradicional avaliou que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) só deve cortar os juros do país em setembro
Briga entre Elon Musk e Alexandre de Moraes faz criptomoeda disparar mais de 9.500% em menos de uma semana
A moeda-meme foi criada por internautas no último domingo (7) — e já se valorizou 9.550% em três dias de lançamento
Menos de dez dias para o halving do bitcoin (BTC): depois de impulsionar, ETFs estabilizam criptomoedas; até onde os preços vão agora?
Em 2016 e 2020, por exemplo, quando ocorreram os últimos dois halvings, o preço do BTC subiu 123,80% e 304,10% respectivamente
Leia Também
-
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
-
Após halving, bitcoin (BTC) sobe e toca US$ 66 mil, mas ainda não mostrou “tudo” para 2024
-
Xô, Estados Unidos! China manda Apple retirar aplicativos de mensagens de circulação no país — mas Biden já tem uma 'carta na manga'
Mais lidas
-
1
Adeus, dólar: Com sanções de volta, Venezuela planeja usar criptomoedas para negociar petróleo
-
2
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
-
3
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado