‘Investigando o colapso da FTX’: comitê quer ouvir corretora sobre falência — e processo pode endurecer a lei sobre criptomoedas
Em um post nas redes sociais, Maxine Waters, presidente do Comitê de Serviços Financeiros dos EUA, confirmou o agendamento da sessão para 13 de dezembro
Para aqueles que acreditavam que Sam Bankman-Fried — conhecido como SBF — sairia ileso da falência da FTX, a notícia do dia vai exatamente na direção oposta. O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos agendou para 13 de dezembro uma audiência para ouvir pessoas envolvidas na quebra da corretora de criptomoedas (exchange).
Em um post nas redes sociais, Maxine Waters, presidente do grupo, confirmou o agendamento da sessão. Em meados de novembro deste ano, SBF havia sido convocado pelo parlamento, mas a data ainda não havia sido definida.
FTX no banco dos réus: a falência de um gigante
Além do ex-CEO da FTX — que está ilhado em sua casa nas Bahamas sob risco de extradição pelo governo local —, o comitê pretende ouvir indivíduos e representantes da Alameda Research, o braço de investimentos do grupo liderado por SBF, e da Binance.
Isso porque uma reportagem da CoinDesk revelou que os fundos dos investidores na corretora FTX estavam sendo usados para operações alavancadas na Alameda.
Por coincidência ou não, na semana seguinte, a Binance — um dos maiores investidores na FTX — se desfez de posições em FTT, o que derrubou as cotações e piorou o balanço da corretora.
A partir daí, a empresa entrou em insolvência — quando a dívida é maior do que o patrimônio da empresa — e os investidores ficaram a ver navios.
Um aperto na lei de criptomoedas?
Apesar de nada ser confirmado ainda, o relatório que sairá da audiência pode ser usado como base para endurecer uma futura lei que vem sendo debatida no congresso americano.
A proposta bipartidária vem sendo debatida entre os parlamentares e o mercado como um todo espera que o caso FTX endureça as propostas.
John Kennedy, senador homônimo sem parentesco com o histórico presidente democrata, já havia afirmado que “alguém precisa ir para a cadeia” após a corretora entrar com o pedido de chapter 11.
Esse processo inclusive acelerou a necessidade da aprovação de um marco regulatório aqui no Brasil para proteger os investidores locais.
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