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DEFI11, o ETF de DeFi da Hashdex, estreia hoje na bolsa depois de captar apenas 10% do valor esperado

Defi escrito em azul todo maiúsculo em fundo preto

Agora, cada vez mais investidores têm procurado por moedas digitais para 'apimentar' seus portfólios. - Imagem: Reprodução

A entrada das criptomoedas no dia a dia das pessoas deu mais um passo nesta quinta-feira (17), com o início das negociações do segundo fundo de índice (ETF, em inglês) focado em finanças descentralizadas, as chamadas DeFis

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Esse será o quarto lançamento da Hashdex, que já tem outros três ETFs em criptomoedas negociados na B3. Dessa forma, o DEFI11 se alia ao HASH11, ETHE11 e BITH11 no mercado de fundos de índice em ativos digitais.

DEFI11: não empolgou

Entretanto, a captação do fundo na oferta primária ficou muito aquém das projeções. Dos R$ 500 milhões esperados, o DEFI11 conseguiu pouco mais de 10% do total, cerca de R$ 55,5 milhões.

A oferta do ETF da Hashdex teve início no mesmo dia em que QR Capital anunciou o início das negociações do primeiro fundo de DeFi na B3, o QDFI11. A "ultrapassagem" da gestora concorrente pode ter custado alguns milhões na captação do DEFI11, tendo em vista que, em apenas uma semana, o QDFI11 negociou cerca de R$ 9 milhões.

Raio-X no ETF

O DEFI11 terá taxa de administração total de 1,3% ao ano e será composto por uma cesta de criptomoedas com exposição às finanças descentralizadas.

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Esse novo fundo de índice foi desenvolvido em parceria com o CF Benchmarks, um provedor de índices, e replica o desempenho do CF DeFi Modified Composite Index, indicador composto por 12 ativos, divididos em três categorias. São elas:

Protocolos DeFi que oferecem soluções práticas para serviços financeiros:

Protocolos de Suporte, que auxiliam protocolos DeFi com serviços de armazenamento e consulta de dados, verificação de identidade e soluções de escalabilidade:

Plataformas de Registro, blockchain nas quais as transações são validadas e registradas:

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Por que DeFis?

Os protocolos de DeFi chegaram a atingir mais de US$ 100 bilhões em valor total armazenado (TVL, em inglês), mas perderam parte desse montante durante a queda do mercado de criptomoedas nos últimos meses.

Alguns analistas acreditam que esses protocolos possam substituir o sistema financeiro atual, com taxas menores e sistemas totalmente autônomos, sem a necessidade de uma empresa ou entidade por trás do projeto.

Contudo, existem dois pontos que os especialistas destacam para o crescimento limitado das finanças descentralizadas.

DeFi quem?

Em primeiro lugar, como o próprio nome já diz, as DeFis são uma nova forma de acesso a produtos do sistema financeiro, como empréstimos, troca de moedas etc. Toda essa novidade tende a elevar a cautela dos investidores — um dos principais protocolos do gênero, o Uniswap, tem menos de três anos de existência.

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Foco na experiência do usuário

Em segundo lugar, o acesso a esses protocolos de DeFi é pouco intuitivo e de difícil uso para quem não está acostumado com aquele ecossistema.

Ou seja, comprar um ETF pode ser uma boa oportunidade de exposição às DeFis sem a necessidade de entrar de cabeça em um desses protocolos. 

Mas vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil, mesmo que elas estejam no formato de um ETF. Os especialistas recomendam cautela antes de investir em qualquer produto de ativos digitais.

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