Site icon Seu Dinheiro

Mercado de DeFis caiu mais do que as criptomoedas, mas este especialista vê oportunidade de mais de US$ 15 trilhões daqui para frente; entenda

Defi,-decentralized,Finance,On,Dark,Blue,Abstract,Polygonal,Background.,Concept

A recente baixa do mercado de criptomoedas exerceu uma pressão ainda maior sobre os projetos mais recentes — mas também, mais promissores — desse universo. Entre eles, os protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) viram uma queda brusca das cotações dos tokens dessas redes. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em linhas gerais, os DeFis permitem que o usuário tome empréstimos sem a necessidade de um intermediário. Uma das vantagens é aproveitar as baixas taxas de cobranças e ter a possibilidade de um crédito aprovado instantâneamente.

Mas ainda existem limitações desse universo que impedem seu crescimento. Além do preço à vista das criptomoedas relativas a DeFis — que perderam cerca de 49% desde o mesmo período do ano passado para cá —, como os problemas de escalabilidade e, é claro, regulação.

Esse cenário tende a mudar. Ao menos é o que acredita David Lawant, autor do livro do Instituto CFA e chefe de pesquisas em uma das maiores gestoras de criptomoedas do mundo, a Bitwise.

Em entrevista ao Market Makers, com apresentação de  Renato Santiago, Lawant acredita que os protocolos de DeFi tendem a mudar após o bear market.“ A gente vai ver ganhos de escalabilidade [crescimento da rede] muito grandes nos próximos anos”, diz. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dê o play e confira a conversa completa com a participação especial de Renan Sousa, repórter do Seu Dinheiro:

Real e digital: unidos pelo DeFi

As perspectivas para o futuro, tanto na adoção das criptomoedas quanto das aplicações de DeFis e outros protocolos digitais, dão um mau sinal para o investidor. O próprio universo criptográfico — encarnado no metaverso — só deve engatar em algumas décadas. 

Entretanto, existem aplicações em DeFi hoje que já unem os universos digital e real. “ protocolo Aave já iniciou uma fase de testes de real world assets [ativos do mundo real], utilizando moedas ou outro ativo do mundo físico como colateral”, comenta Lawant. 

Inclusive, alguns bancos como o próprio Société Générale — um banco centenário com mais de um quarto de trilhão de dólares sob custódia — oferecem uma linha de crédito de mais de US$ 20 milhões com colateral em tokens.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A parceria foi feita com a MakerDAO, uma das provedores de liquidez mais antigas e promissoras do mercado. 

Para entender mais como funcionam os DeFis e como ela está mudando a dinâmica do sistema financeiro — com suas projeções de mais de US$ 15 trilhões em valor total de ativos —, não deixe de conferir o último episódio da série Criptoverso:

Exit mobile version