O trabalho no modelo híbrido virou realidade para a maioria dos brasileiros, mas não resolveu todos os problemas
Levantamento do Google aponta que 56% dos brasileiros já atuam no regime híbrido de forma definitiva e virou o formato favorito dos profissionais
![modelo híbrido de trabalho](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/07/trabalho-hibrido-1.jpeg)
Nem presencial e nem remoto. O modelo híbrido conquistou o seu espaço no mercado de trabalho e tornou-se o modelo definitivo para um pouco mais da metade dos brasileiros.
O formato que alterna dias no conforto do lar e idas ao escritório é realidade para 56% dos profissionais, segundo o estudo “O Futuro do Trabalho no Brasil”, desenvolvido pelo Google Workspace em parceria com a consultoria IDC Brasil.
Inicialmente adotado como transitório, o formato híbrido foi apontado como a melhor opção de trabalho para 73% dos entrevistados. Uma das explicações para isso é o senso de liberdade das pessoas que atuam nesse modelo.
Além disso, cerca de 76% das pessoas que atuam no formato híbrido estão trabalhando de casa por dois ou três dias por semana.
Contudo, o modelo único — remoto ou presencial — ainda é realidade para 44% das empresas brasileiras, sendo que 25% delas exigem a ida aos escritórios todos os dias úteis.
O levantamento foi realizado entre abril e junho deste ano e contou com 1.258 entrevistas.
Modelo híbrido: a mudança na percepção de liberdade
A alternância entre os dias de trabalho presencial e à distância trouxe à tona a temática da liberdade na carreira profissional, mas não só isso.
Segundo o estudo, trabalhar dias alternados em casa e no escritório é considerado pelos trabalhadores como a chave para o equilíbrio profissional e pessoal. Essa percepção, porém, mudou em relação ao ano anterior.
Em 2021, a possibilidade de mudar de ambiente de trabalho, ora em casa ora no escritório, era percebido como uma forma de “respiro”. Em outras palavras, a alternância ajudava os trabalhadores na sensação de poder se locomover após dias de isolamento impostos pela pandemia.
Já neste ano, o modelo híbrido é visto de outra forma: o poder de escolha. Para os trabalhadores, escolher quais dias ir ao escritório ou cumprir a jornada diária em casa é entendido como uma opção que se adequa às suas necessidades e preferências.
Importante na hora de escolher um emprego
Outra coisa que era inimaginável em tempos pré-pandemia era que o formato de trabalho se tornasse um fator decisório na escolha de um emprego.
O estudo apontou que 36% dos profissionais buscam um emprego com modelo de trabalho que se alinhe às preferências pessoais que, em sua maioria, se encaixam no formato híbrido.
Para 65% dos entrevistados que atuam no presencial somente mudariam de emprego para o formato que alterna idas à empresa e trabalho em casa. Para quem está no formato remoto, de forma integral, o número cai para 54%.
Em geral, os trabalhadores brasileiros desejam empregos que possibilitem um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (51%) e que possam construir um plano de carreira (49%). A questão salarial e benefícios também é considerável para 38% dos profissionais entrevistados.
Modelo híbrido e seus benefícios em questão
A flexibilidade e a adaptação à mudança são alguns dos benefícios promovidos pelo “novo” modelo de trabalho.
Para 81% dos entrevistados, a adoção ao híbrido aumentou a capacidade de se adaptarem rapidamente às mudanças que acontecem todos os dias, e 75% afirmam que ganharam mais bem-estar e saúde mental em decorrência deste formato de trabalho.
Mas ainda há desafios…
Apesar dos benefícios, o retorno ao escritório e as interações com os pares na jornada de trabalho são alguns desafios apontados pelo estudo.
Segundo o levantamento, o “novo” formato de trabalho não resolve de uma vez o desafio de construir relações: 46% dos entrevistados sentem dificuldade em interagir com novos membros de um time e com pessoas de outras áreas da empresa.
Por isso, 62% consideram essencial que novos colaboradores trabalhem mais dias do escritório durante a integração.
Contudo, outros desafios também são enfrentados pelas empresas e trabalhadores no formato híbrido:
- Abraçar as particularidade de cada geração para que todos vivam a mesma experiência;
- Criar valor para os dias de ida ao escritório, deixando-os menos protocolar e mais atrativo;
- Integrar quem está chegando com que já está na empresa;
- Definir estratégias, mas que não tirem a autonomia das pessoas.
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