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Adeus ou até logo? ‘Monstro do Leblon’ vende mais ações, e Banco Inter (BIDI11) dispara após novo leilão na B3

Sede do Banco Inter stone

Sede do Inter

Ao que tudo indica o "Monstro do Leblon" atacou novamente em uma possível tentativa de estancar perdas e fazer caixa. A gestora carioca Ponta Sul, de Flávio Gondim, teria voltado a se desfazer de units do Banco Inter (BIDI11). 

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Um novo  leilão nesta sexta-feira (14) movimentou 300 milhões de ações do banco digital, com um giro de R$ 700 milhões, e o mercado especula que o Ponta Sul esteve mais uma vez na ponta vendedora.

Após o leilão e sem pressão sobre os papéis, BIDI11 voltou a subir e encerrou o dia com avanço de 7,92%, a R$ 23,85 - a maior alta do dia na bolsa. Antes do leilão, os papéis recuavam mais de 3%.

Dessa vez, a operação começou com 20 milhões de units a R$ 19 e chegou ao final com 30 milhões de units a R$ 23,50 cada, segundo informou o site Brazil Journal.

Monstro de garras afiadas

Toda vez que as ações do Inter apresentam uma trajetória incomum, as atenções do mercado se voltam para o Ponta Sul e Gondim, também conhecido como “Monstro do Leblon”.

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Na semana passada, a gestora carioca vendeu R$ 740 milhões em ações do banco digital, fazendo com que sua participação caísse de 12% para 7%

No auge, a fatia no Inter chegou a 20%. Com o leilão de hoje, a tendência é que esse percentual volte a cair. 

Banco Inter e o 'Monstro do Leblon'

Gondim ganhou o apelido de “Monstro do Leblon” pela forma agressiva como opera no mercado, com posições bastante alavancadas — maiores que o patrimônio do fundo.

O Ponta Sul entrou em 2021 com R$ 3,3 bilhões, mas, no dia 6, o patrimônio da carteira chegou a cair para R$ 788 milhões, uma desvalorização de 76% em 12 meses, de acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No último dia 12 estava em R$ 1 bilhão

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