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Ibovespa terá três novas ações a partir de setembro; veja quem entra e quem sai de acordo com a prévia do índice

bonecos em primeiro plano observam gráfico com cotações de mercado ao fundo | Ibovespa, ações, Petrobras, PETR4

Se a bolsa de valores fosse um campeonato de futebol, podemos dizer que o Ibovespa é a “Série A” do mercado. O índice que reúne as principais ações negociadas na B3 deve contar com três novidades na carteira que será válida entre setembro e dezembro deste ano.

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Os papéis da Arezzo CO (ARZZ3), Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) aparecem na primeira prévia e devem fazer parte do próximo Ibovespa, de acordo com a B3.

Por outro lado, a JHSF (JHSF3) aparece como “rebaixada” e pode deixar o grupo de elite da bolsa a partir do próximo mês. Lembrando que outras duas ações — Inter (BIDI11) e Unidas (LCAM3) — já haviam deixado o índice porque deixaram de ser negociadas na bolsa.

Caso a prévia se confirme, o Ibovespa deverá contar com uma participação maior de empresas do agronegócio. A empresa de açúcar e álcool e distribuidora de combustíveis Raízen (RAIZ4) entrou na primeira prévia do índice com peso de 0,280%. Também do ramo de etanol, a São Martinho (SMTO3) entraria no índice com uma participação de 0,252% na carteira. 

Ambas as empresas vivem um bom favorável, de acordo com os analistas. De olho na tendência e com a alta das commodities, o Itaú BBA, por exemplo, começou a cobertura do setor de agronegócio e recomendou a compra dos papéis de Raízen e São Marinho com preço-alvo de R$ 7,00 e R$ 45,00, respectivamente, até o final do ano.

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A Arezzo CO (ARZZ3), por sua vez, tem se destacado no ramo de varejo. A empresa performou bem no último mês e acumulou alta de 16,28%. Caso entre no índice, ela contaram com uma participação de 0,243% na carteira.

As três novidades do Ibovespa confirmam as apostas do Bank of America. No início de julho, o banco calculou que as ações estavam próximas do alvo de 85% do Índice de Negociabilidade (IN), que mede, em linhas gerais, a liquidez de um ativo. 

Vale lembrar que a B3 não leva em conta o desempenho das ações para incluir ou excluir ações na carteira do Ibovespa e em outros índices setoriais; critérios como o volume de negociação, o status da empresa e a cotação dos papéis em si (companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 não são elegíveis, por exemplo). 

Vale (VALE3) segue reinando no Ibovespa

Apesar das novidades na carteira, quando se olha para a parte de cima da tabela, pouca coisa mudou no Ibovespa.

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As ações da Vale (VALE3) seguem na liderança como as de maior peso no índice, seguida por Petrobras, Itaú Unibanco e Bradesco.

Recém-privatizada, a Eletrobras (ELET3) ocupa a nona posição entre as principais ações do Ibovespa. Quem também ganhou importância foi a Localiza (RENT3), que aparece na 10ª posição após a incorporação da Unidas (LCAM3).

Confira a seguir o top 10 em participação na nova carteira — esse dez ativos, somados, respondem por 50% do Ibovespa: 

  1. Vale ON (VALE3): 15,263%
  2. Petrobras PN (PETR4): 7,942%
  3. Itaú Unibanco PN (ITUB4): 5,770%
  4. Petrobras ON (PETR3): 4,650%
  5. Bradesco PN (BBDC4): 4,577%
  6. Ambev ON (ABEV3): 3,335%
  7. B3 ON (B3SA3): 3,333%
  8. Banco do Brasil ON (BBAS3): 2,603%
  9. Eletrobras ON (ELET3): 2,300%
  10. Localiza ON (RENT3): 2,159% 
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