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Esquenta dos mercados: Eleições pressionam Ibovespa enquanto bolsas no exterior aguardam ata do BCE e dados de emprego nos EUA

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. — ata da reunião pressiona bolsas hoje

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Os investidores brasileiros iniciam a quinta-feira (06) em busca de gatilhos capazes de manter o Ibovespa descolado das bolsas de valores estrangeiras.Na véspera, enquanto os principais índices de ações de Nova York fecharam todos em queda, o mercado brasileiro de ações encerrou o pregão em alta de 0,83%, recuperando os 117 mil pontos.

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O Ibovespa foi beneficiado principalmente pela alta dos preços do petróleo nos mercados internacionais, o que impulsionou a cotação das empresas do setor listadas na B3.

A questão no momento — como sempre — é como manter o otimismo por mais um pregão na sessão de hoje.

Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para um dia de cautela junto às bolsas da Europa. Na manhã de hoje, o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata da sua última reunião de política monetária, o que pode destravar uma aversão ao risco ainda maior.

Analistas acreditam que uma nova sequência de dados sólidos sobre a economia norte-americana servirá de justificativa para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha o agressivo aperto monetário em andamento por lá.

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Por aqui, depois de passarem os últimos dias engajados na construção de alianças para o segundo turno, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) retomam hoje as atividades de campanha.

Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa hoje:

Eleições 2022: pesquisas e alianças

Ontem, Lula somou a seu rol de apoiadores a candidata do MDB no primeiro turno, Simone Tebet, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Já os governadores reeleitos do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) reiteraram apoio a Bolsonaro.

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Chamou a atenção o fato de o ex-presidente Michel Temer, em viagem ao exterior, ter desmentido notícia de que teria declarado apoio a seu sucessor.

Enquanto isso, a primeira pesquisa Ipec (ex-Ibope) com vistas ao segundo turno indica que Lula venceria Bolsonaro por 55% a 45% se o segundo turno ocorresse agora.

E mais pesquisas vem aí

Ainda nesta quinta-feira, os investidores acompanham o levantamento eleitoral feito pela Quaest, divulgado às 14h. Amanhã, sexta-feira (07), é a vez do Datafolha publicar a sua pesquisa eleitoral à noite. 

Apesar da confiança histórica, os institutos de pesquisa passam por uma crise de credibilidade, frente à discrepância entre os levantamentos e o resultado do primeiro turno das eleições.

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Mesmo assim, os levantamentos precisam ser levados a sério — se não pela população em geral, ao menos para analistas e investidores ajustarem suas carteiras ao próximo mandante do Palácio do Planalto.

Um pulinho no Ibovespa

Permanece no radar dos investidores hoje o questionamento da B3 à 3R Petroleum (RRRP3), sobre as oscilações atípicas dos papéis da empresa no pregão do dia 4 de outubro, segunda-feira. 

A empresa justifica a alta de mais de 10% durante um determinado período do pregão com um relatório do Bank of America que dava um potencial de alta de mais de 150% dos papéis da companhia.

Bolsas lá fora e um dia de cautela

Os investidores internacionais acompanham a ata da mais recente reunião do BCE. 

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A autoridade monetária europeia deve dar novos sinais de que o aperto monetário continuará firme nos próximos meses e deve se alongar ainda mais do que o esperado. 

Enquanto no Brasil a Selic já está — ou está bem próxima — do teto e os EUA debatem um cenário de fim dos juros elevados, o BCE dormiu no ponto e agora precisa lidar com o efeito da disseminação da inflação pela Zona do Euro.

Em outras palavras, a autoridade demorou para subir os juros e terá de fazê-lo por mais tempo e de maneira mais intensa se quiser correr atrás do prejuízo. 

Bolsas hoje: agenda do dia

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