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De olho na fusão: Cade aprova aquisição do grupo BIG pelo Carrefour (CRFB3), com restrições

BIG Carrefour

A briga de concorrência entre os supermercados pode ter uma breve trégua, pelo menos por agora. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira (25), a aquisição do Grupo BIG pelo Carrefour Brasil (CRFB3)

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A ação de hoje do Cade é uma ratificação da decisão da Superintendência-Geral do órgão, que deu “sinal verde” para a negociação em janeiro deste ano, mas com restrições: a adoção de “remédio” para mitigar riscos de concorrência. 

A decisão da Superintendência foi acatada pelos conselheiros e celebrada no Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê o desinvestimento em unidades de autosserviço do Grupo BIG. 

Ao todo, nove cidades do Sul e do Nordeste entram no pacote de unidades das quais o grupo terá que se desfazer: Gravataí, Santa Maria e Viamão (RS), Itabuna (BA), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Olinda (PE), Paulista e Recife (PE). 

Segundo o Cade, a medida tem o objetivo de “reduzir as elevadas concentrações” e aumentar a “pressão competitiva”, já que a aquisição resulta na redução de concorrência. 

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Além disso, o ACC estabelece que as empresas não poderão adquirir novamente os ativos desinvestidos por um tempo determinado – esse prazo é confidencial. 

Movimentação do Carrefour começou em 2021

Em março do ano passado, o Grupo Carrefour (CRFB3) anunciou a compra do Grupo BIG ‒ formado a partir da sociedade entre a Advent International e o Walmart ‒  por cerca de R$ 7,5 bilhões. O Cade foi notificado em julho do mesmo ano. 

A operação envolve 387 lojas de autosserviço ‒  supermercados ‒, 15 postos de combustíveis e 11 centros de distribuição e aguardava ainda a aprovação do Cade para a conclusão. Além de expandir a presença do Carrefour nas regiões Nordeste e Sul, a aquisição vai incorporar os supermercados das bandeiras Bompreço, Nacional e Todo Dia. 

O Carrefour, que também é controladora da rede Atacadão, é a maior rede de atacarejo do país.

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*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo

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