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Leticia Camargo
Leticia Camargo
Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já passou por agência de marketing digital, onde trabalhou com estratégias de SEO e marketing de conteúdo.
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Empreendedor e ex-Credit Suisse, Felipe Paiva deixou o mercado financeiro para ensinar a programar: ‘existirá um buraco de 400 mil vagas em tecnologia até 2023’

Há mais de 40 mil vagas disponíveis para a área de programação, mas faltam profissionais qualificados para preenchê-las. Por isso a Let’s Code criou uma nova categoria de formação, rápida, direto ao ponto e acessível até mesmo para quem nunca programou na vida; entenda

Leticia Camargo
Leticia Camargo
26 de abril de 2021
7:53 - atualizado às 11:58
Felipe Paiva
Felipe Paiva, fundador da Let's Code - Imagem: Reprodução

Há sete anos que Felipe Paiva decidiu deixar o cargo que ocupava no Credit Suisse para fundar uma escola de programação. Desde que cursava Engenharia Industrial na Universidade de São Paulo (Poli-USP), empreender sempre foi a sua vontade. Até que em 2016  ele deu início ao que é hoje a Let’s Code

A empresa surgiu com uma proposta inovadora no mercado: oferecer uma formação prática e objetiva para a área de programação. A ideia era trazer algo híbrido entre um treinamento intensivo (bootcamp) e uma graduação convencional. “O modelo de graduação que conhecemos hoje foi criado há mais de 300 anos e está ultrapassado. Ele não contempla as necessidades do mercado de trabalho”, afirma.

Além disso, Felipe fundou a Let’s Code com a missão de atender à grande demanda do mercado. Atualmente, há mais de 300 mil vagas de tecnologia da informação (TI) abertas. Destas, cerca de 40 mil envolvem programação. No entanto, as faculdades de ponta da área formam apenas 2 mil novos programadores por ano. Isto é, a conta não fecha… Há mais vagas disponíveis do que o número de profissionais habilitados.

O resultado disso é um desequilíbrio, como conta Felipe: “há juniores ganhando como seniores. Profissionais que ganhariam R$ 7 mil estão ganhando R$ 16 mil porque não há pessoas com a formação necessária para assumir a posição”. Para resolver a questão entre oferta e demanda é que Felipe tomou à frente e fundou sua própria escola.

O empreendedor viu uma oportunidade de, ao mesmo tempo, criar um negócio inovador e com propósito. Como exemplo disso, ele citou um caso de um de seus ex-alunos, que durante a pandemia ficou desempregado:

“Hoje ele está recebendo um salário de cerca de R$ 12 mil graças à profissão que aprendeu”

Até o momento, a Let’s Code já formou e empregou cerca de 5 mil programadores e pretende mais 2 mil em 2021. Para isso, estão convocando novos alunos a participarem dos cursos de formação em 4 aulas inaugurais gratuitas.

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Para entender melhor como funciona a Let’s Code e como preencher as novas vagas oferecidas pela escola, eu convidei Felipe Paiva para uma conversa. A seguir, você pode conferir os melhores momentos dessa entrevista e tirar todas as suas dúvidas:

Por que você decidiu deixar o Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo, para fundar a Let’s Code?

Desde a época da faculdade, quando eu cursava Engenharia, meu sonho era empreender. Mas quando você tem seus 20 anos, não tem tanta coragem e fica um pouco receoso “será que eu tenho bagagem? Será que vou conseguir?” Então busquei ganhar experiência e o Credit Suisse foi uma boa escola. Fiz o meu primeiro estágio e construí uma carreira lá ao longo de sete anos. Mas a “pulguinha” sempre ficou, porque eu sabia que o que iria me fazer feliz era realmente empreender… Foi quando eu deixei a empresa, entre os anos de 2014 e 2015, viajei por um tempo e então fundei a Let’s Code, em 2016.

Apesar do setor de tecnologia estar em plena expansão e o Brasil ter mais de 300 mil vagas de TI abertas, as faculdades de ponta formam apenas 2 mil novos programadores por ano. A conta não fecha. Por que isso acontece?

Vai existir um “buraco” na área de tecnologia até 2023 de cerca de 400 mil vagas. E quando eu digo isso estou falando de tudo, diversos ramos da TI. Já no mundo da programação, a estimativa é que exista um buraco de 40 a 50 mil vagas. Mas, mais grave do que isso, é o volume de pessoas saindo de boas faculdades, como ciências e engenharia da computação. Nas estimativas que fizemos de acordo com os dados das 30 melhores faculdades do país, são formados cerca de 2 a 3 mil alunos por ano. Ou seja, há um buraco de 40 a 50 mil vagas, mas as boas faculdades só formam 2 mil. 

Diante disso, a abordagem da Let’s Code é formar quem sabe programar de verdade. Afinal, existe muito conteúdo gratuito e barato na internet, mas a verdade é que ninguém até agora conseguiu resolver esse problema. Estamos falando de algo antigo, isso não é de hoje… O pessoal de recrutamento já sofre essa dor há uma década. E isso vem sendo agravado com a digitalização das empresas. Agora dependemos muito mais do digital. O país não vai conseguir crescer se não formar desenvolvedores. 

Em ciência de dados, que é uma área específica, eu julgo esse problema ainda mais grave. Não há educação formal, como uma faculdade, para formar esses profissionais. Há cursos de Estatística, Matemática, mas não há algum que apresente as ferramentas utilizadas no mercado de trabalho. Fizemos uma parceria com a Empiricus para criar um curso de ciência de dados olhando o mercado financeiro. Essa área está implorando por pessoas que dominem ferramentas como Python. Olhe para o que está acontecendo nos EUA... Ninguém em Wall Street contrata um profissional com “Excel avançado”. Saber programar, hoje, é um pré-requisito para novos profissionais do mercado financeiro lá fora. Não tenho nenhum dúvida de que isso vai acontecer no Brasil também.

Qual é a proposta da Let’s Code? O que a difere das demais faculdades de TI? 

Ao meu ver, a Let’s Code é um novo olhar para a faculdade. Nós desenhamos o formato de faculdade há 300 anos, essa é a verdade. Se voltarmos no tempo agora e entrarmos em uma faculdade, ela vai ser mais ou menos igual à que conhecemos hoje. Uma experiência muito comum é “me formei, recebi o diploma, mas só fui aprender como trabalhar na prática”. É um consenso, todo mundo fala isso. 

Então quando fundamos a Let’s Code pensamos “o que seria um olhar mais jovem para a faculdade?” Um ensino técnico que prepara para o mercado de trabalho. É exatamente essa a abordagem que usamos, a de uma graduação técnica. É algo muito parecido com o que há na Alemanha: lá, quem pretende seguir carreira como cientista, por exemplo, faz uma graduação semelhante com a que temos aqui. Mas quando se deseja cumprir uma função técnica, há uma outra jornada de ensino, mais curta, direto ao ponto. 

Outra coisa que ainda temos muito no Brasil é o ensino focado no professor. Geralmente ele apresenta alguns slides que já montou há cinco anos para todos os alunos, da mesma forma. Ao invés disso, nós pensamos em um ensino de aluno para aluno e mais integrado ao ambiente de trabalho. Em resumo, sabe aquela graduação que você pensou que ia fazer mas não fez? Então, essa é a Let’s Code.

O que é preciso para ingressar nessa área? É para qualquer um, ou requer o conhecimento prévio no assunto?

Nós não exigimos conhecimento prévio nos conteúdos que ensinamos, mas temos um processo seletivo. E por que isso? Bom, pois buscamos os melhores estudando com a gente. E isso tem a ver com a capacidade de aprender. Nesta área, é preciso dedicação e consistência e é isso que buscamos para o perfil de aluno da Let’s Code. 

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A lista de empresas parceiras da Let’s Code é bem extensa. Recentemente, a Empiricus e o Santander também firmaram parcerias com vocês. Que tipo de profissionais eles estão buscando e como a Let’s Code pode ajudar?

O foco da Let’s Code é “eduployment”, ou seja, educação para empregabilidade. No meu ponto de vista, a educação vai entrar como um serviço para as empresas. Algumas precisam contratar cerca de mil programadores, por isso, vão precisar agregar o ensino técnico dentro delas. Se não fizerem isso, não vão conseguir contratar os profissionais que saem das universidades, uma vez que elas não estão formando direito.

Mesmo com a ampla oferta de emprego, os profissionais que trabalham na área de TI geralmente não permanecem mais do que cinco meses em um mesmo lugar. O que é preciso para reter esses talentos, que já são escassos?

O que acontece é que existe um “descasamento” entre o que as empresas estão buscando e o que os profissionais sabem na prática. Algumas vezes, as pessoas entram para o trabalho e acabam não performando, então são dispensadas. Além disso, outra situação é que o mercado está muito aquecido. Então é comum que algumas pessoas entrem para uma função, recebam uma proposta melhor e troquem de emprego. 

Por isso é que a Let’s Code amarra o ensino às empresas, é um propósito. Quando você gera propósito, você aumenta o engajamento e diminui a evasão. O plano de crescimento de uma empresa precisa, fatalmente, passar pela educação de seus profissionais.

Qual a importância você vê da ciência de dados no mundo dos negócios? Por que a procura por cientistas de dados aumentou tanto?

O que aconteceu foi uma aceleração exponencial no volume de dados que a economia e as nossas relações geram. E as empresas perceberam que, fazendo o uso inteligente desses dados, é possível ter vantagem competitiva

Hoje as empresas têm uma base de dados para ancorar a tomada de decisão, nada funciona no “achismo”. Então elas estão na corrida em busca de pessoas que entendam como consumir esses dados de uma maneira inteligente. O volume de dados não significa nada por si só, é preciso saber como trabalhá-los. Informação é poder, e a economia está cada vez mais dependente dessas informações. 

Em outra ocasião, você afirmou que há juniores ganhando como seniores e profissionais de TI que ganhariam R$ 7 mil estão recebendo R$ 16 mil. Por que isso acontece? Será que essa área tende a pagar, no futuro, ainda mais que o mercado financeiro?

Isso é muito comum, pois não existe a formação de base. Se uma pessoa júnior tiver o conhecimento necessário, ela já entra como sênior mesmo sem ter experiência. Isso é inclusive uma imperfeição do mercado. O certo era termos pessoas experientes para atuarem como seniores, mas como a formação é extremamente carente há pessoas entrando em cargos que não deveriam ser neste formato. 

Já no caso do salário, eu acho que depende de cada caso. Mas o que posso afirmar com convicção é que os juniores bem pagos são aqueles que conhecem bem a linguagem de programação, não é uma coisa “faça qualquer curso, tenha um diploma e você vai ganhar R$ 25 mil”. Não é isso. Mas uma pessoa que é boa, mesmo que júnior, está ganhando salários altíssimos porque não tem quem preencha as vagas. O critério é o conhecimento, já que faltam profissionais com a formação necessária. 

Qual conselho você daria para quem está pensando em começar na área de tecnologia da informação?

Quem quer trabalhar com TI precisa se interessar pela parte lógica, isso é indispensável. Mas há duas características que são ainda mais importantes. A primeira é a resiliência, isto é, a pessoa tem que ser batalhadora ou nem vale a pena se arriscar na área. E a outra é a autonomia para saber buscar e minerar informações. Sem essas duas características, o profissional não terá perfil para trabalhar com programação. 

O que você pensa sobre a importância da programação hoje? Dá para dizer que ela é uma nova linguagem a ser dominada?

Se você voltar no tempo, em 1850, o índice de alfabetismo era super baixo. Então as pessoas que não sabiam ler ou escrever estavam reféns de outras pessoas que dominavam o conhecimento e eram, portanto, mais poderosas. Acho que agora vivemos uma situação bem parecida… Tem um pequeno “clero” que sabe programar e há um grupo de pessoas que não têm essa liberdade pois não dominam a informação ainda. Então quando nós, da Let’s Code, construímos essa base para que pessoas tenham liberdade para programar, no fundo estamos aumentando o poder de transformação do ser humano. É algo muito valioso.

“Você pode ser um cientista de dados, o profissional mais cobiçado pelas grandes empresas atualmente”

Se você se interessou pela Let’s Code e pelo tipo de informação que ela oferece, acho que vai gostar de saber disso: a escola de programação acaba de firmar uma nova parceria com a Empiricus

A proposta é a seguinte: a Let’s Code está oferecendo ao público interessado 4 aulas inaugurais gratuitas do curso Data Science Degree. Como você mesmo viu na entrevista com Felipe Paiva, o cientista de dados é um dos profissionais mais cobiçados atualmente pelas grandes empresas. 

Ao final dessas quatro aulas, além do certificado de participação, os alunos poderão concorrer a uma vaga para o curso completo, com duração total de 12 meses e uma vaga de trabalho na Empiricus, que pretende pagar um salário de até R$ 25 mil.

E não se preocupe, saber programar não é um pré-requisito para participar. Você vai aprender na prática, desde o início, enquanto se prepara para ocupar uma das mais de 400 mil vagas disponíveis no mercado de tecnologia. 

Entre o conteúdo programático das aulas inaugurais, serão abordados temas como:

  • Python;
  • Inteligência Artificial;
  • Machine Learning;
  • E tudo o que for necessário para a formação de um cientista de dados.

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Aconselho que você faça a sua inscrição o quanto antes…

Se você deseja mudar de carreira ou buscar um salário maior, um caminho pode ser aprender a programar e analisar dados. Estamos falando aqui de uma oportunidade para ingressar em uma das áreas mais procuradas do mercado de trabalho, que paga altos salários e praticamente não tem concorrência

Pense bem, uma chance como essa não aparece toda hora. Não faz sentido deixar de ao menos assistir às aulas gratuitas oferecidas pela Let’s Code. Depois você decide se elas realmente fazem sentido para você e se essa carreira é ideal para o seu perfil.

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