Wace, Boaz, Joel, Leda, Jack, Ray, Eddie, Pete, Ada e Kelly. À primeira vista, esses podem parecer nomes de personagens de uma nova série americana, mas são, na verdade, os robôs da Quantamental, a nova estratégia de investimentos anunciada nesta segunda-feira (19) pela Itaú Asset.
Operando no modelo quantitativo, ou seja, baseado em algoritmos, a “utilização intensiva” de robôs, conforme informa a gestora do Itaú, será aplicada na análise de diversos indicadores em busca de padrões para avaliações e negociações.
Além das inteligências artificiais, o novo time também conta com humanos para o trabalho com dois fundos que já estavam em operação: o Quantamental Hedge, que busca superar o CDI e o Quantamental Gems, com mira no Small Bovespa Index.
“O modelo de trabalho da Quantamental casa perfeitamente com a proposta da Itaú Asset quando falamos em inovação e tecnologia. Trouxemos para dentro da nossa estrutura uma equipe com um trabalho diferenciado, e que vai complementar o portfólio que oferecemos aos clientes e investidores”, explica Carlos Augusto Salamonde, CEO da gestora.
A nova iniciativa está inserida dentro da gestão Multimesas, implementada pela empresa há cerca de dois anos. O modelo combina o foco e os incentivos das assets independentes com a solidez do Itaú Unibanco e, com a chegada da Quantamental, totaliza 15 estratégias que cobrem Macro, Equities e Crédito Estruturado.
Cada um no seu quadrado
E engana-se quem pensa que os robôs são todos máquinas idênticas. Cada um dos dispositivos da Quantamental possui um avatar projetado com características semelhantes às personalidades e comportamentos de distintos traders.
Conforme explica a gestora, Boaz fica de olho nas empresas em fase de recuperação, Joel estuda o balanço das companhias e, ao mesmo tempo, Eddie faz o trabalho como scalper para encontrar diversas oportunidades de arbitragem estatística, por exemplo.
Há ainda o responsável pelo mercado internacional, Jack, e a trader Leda, antenada às tendências do mercado de ações.