A Vinci Partners, empresa brasileira com ações na Nasdaq (VINP), negocia com a gestora Brookfield a compra do prédio do Itaú Unibanco (ITUB4), na Avenida Faria Lima, em São Paulo, disse Lauro Jardim, em coluna do jornal O Globo.
A transação seria de cerca de R$ 1,5 bilhão, de acordo com a publicação.
Quando fez o IPO, no início deste ano, a Vinci Partners havia informado que destinaria parte dos recursos em fundos de private equity, imobiliários, de infraestrutura e de crédito privado.
No último dia 11, a empresa anunciou que seu fundo Vinci Impacto e Retorno IV (VIR IV) fechou uma compra de 40,9% da Transpotech, empresa brasileira com atuação no setor de serviços B2B.
Leia também outras notícias sobre bilionários:
- Salário de Elon Musk é 11 vezes maior que o do segundo executivo mais bem pago dos EUA;
- Warren Buffet: o bilionário que não quer conhecer as estrelas;
- Veja como foi o voo espacial de Jeff Bezos, o fundador da Amazon.
Os papéis da Vinci Partners acumulam baixa de 22% desde a abertura de capital. O movimento não é recente. Em maio, quando as ações acumulavam queda de mais de 30%, o BTG Pactual chegou a emitir um relatório dizendo que a Vinci Partners era uma das empresas "mais atraentes" do seu universo de cobertura.
"As preocupações em torno da pior dinâmica de crescimento dos ativos sob custódia (AuM, na sigla em inglês) não se materializaram", disse o banco à época. A Vinci Partners teve lucro líquido de R$ 47 milhões no primeiro trimestre de 2021, com ganhos 17% maiores que o estimado pelo BTG.
Já o Itaú, no segundo trimestre, teve lucro recorrente do banco de R$ 6,543 bilhões, alta de 55%. O resultado foi divulgado em um momento em que bancos miram, além da rentabilidade, a inovação - que também pode passar por enxugamento de estrutura.
VÍDEO: 5 investimentos isentos de Imposto de Renda
